O que seria da Bahia sem as redes de comunicação regionais? Essa é uma pergunta muito interessante e que sempre acaba vindo à tona. Para respondê-la é preciso analisar profundamente as características dos jornais, rádios e TVs locais e sua importância para a sociedade. As empresas regionais, com alguns solavancos nos últimos meses – fruto da instabilidade econômica como um todo e não de fatores localizados – vêm apresentando bom desempenho financeiro e atraindo, cada vez mais, empresas interessadas em anunciar produtos e serviços em suas páginas e programações. Isso se deve ao fato de o Brasil passar por um momento de descentralização de renda, o que cria oportunidades para os segmentos econômicos dos Estados e municípios. Mais empresas investindo nestas regiões representam melhorias e, por consequência, mais investimentos publicitários e parcerias estratégicas para o negócio. Saindo um pouco da teoria para comprovar na prática, o Grupo Visão (TV Itabuna e Rádio Nacional) tem registrado aumento significativo em seu faturamento derivado de investimentos publicitários nos últimos 16 meses. Este acrescentamento não foi destinado apenas por grandes empresas, mas também pelo empresariado regional, que continua de olho na nova realidade econômica sulbaiana. Só que para isso ocorrer é preciso ser visto pela população. E a melhor maneira de ser lembrado é apostar em veículos de credibilidade, que estão junto com o povo, fazem parte de sua educação, formação e cultura. São os veículos de comunicação locais que contribuem para o crescimento regional. Eles que des bravam territórios e compartilham momentos felizes e tristes com a comunidade sulbaiana. As grandes grifes da comunicação fazem um bom trabalho ao levar suas marcas até os confins do estado e do País, mas a mentalidade e o comportamento do baiano ainda estão ligados ao jornal, a revista, a rádio e a TV de sua cidade. Esta é a realidade, mesmo com todo o avanço que experimentamos na era da Internet. Somos um Estado maior que muitos Países e dependemos das mídias regionais. Sem elas, conheceríamos muito pouco da Bahia e do Brasil. Arrisco até a dizer que um município que não valoriza seus veículos de comunicação não pode ser grandioso. Se somos o que somos, é graças ao trabalho desenvolvido pelos profissionais que, 24 horas por dia, 7 dias por semana, mantém este mundo girando.
Amigo Val Cabral... concordo que a gente tenha a melhor imprensa da Bahia e isso se deve a profissionais como vc, Paulo Leonardo, Franckvaldo Lima, Walter Machado, Nadson Monteiro, Ivan Mooraes, Fábio Roberto... que são ótimos radialistas e estão sempre no gosto do povo.
ResponderExcluirDaniele Fontes