O novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu nesta segunda-feira (1º) em seu discurso de posse o fim da impunidade no país. Ele citou o suposto esquema de distribuição de propina no Distrito Federal, que ficou conhecido como o mensalão do DEM em Brasília. O escândalo começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados, o que ele nega. “Vergonha na cara. Eis a receita básica de nossa emancipação. Somente com ela, e a partir dela, poderemos considerar a República efetivamente proclamada”, discursou Cavalcante, que sucede a Cézar Britto no cargo. Cavalcante disse que a principal bandeira de sua gestão será o combate à corrupção no país. “A corrupção é uma de nossas maiores tragédias. Dinheiro em meias, em cuecas, em bolsas, oração para agradecer a propina recebida são anomalias inconcebíveis, que demonstram total subversão de valores por parte dos que deveriam dar o exemplo”, disse. Segundo o novo presidente da OAB, as cenas gravadas da suposta distribuição de propina no Distrito Federal “falam por si”, apesar da falta de punição aos evolvidos no suposto esquema de corrupção. “As imagens falam por si, sim, mas expressam ainda um autismo revoltante, já que falam apenas para si, sem qualquer consequência penal para os infratores, que continuam em seus cargos e cinicamente ainda perdoam os que contra eles protestam”, afirmou. No começo deste ano, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), retirou todas as notícias sobre o escândalo de sua página na internet. A página foi modificada depois da posse do novo presidente da entidade na Capital, Francisco Caputo, advogado do escritório que defende o governador. As informações são do G1.
“O que falta no Brasil é vergonha na cara. Não só dos políticos que aprovam aumentos de impostos (...). Falta vergonha na cara do povo brasileiro, que se acostumou à ajuda do Estado. As pessoas perderam a vergonha de depender do governo, perderam a vergonha de depender de outros para viver, perderam a vergonha de mendigar. Quando o governo fala em aumento de impostos, muitos aqui entendem isso como mais dinheiro no seu bolso: seja por transferências, seja por subsídios. Entendem o aumento da arrecadação como um sinal de que os gastos do governo, ou seja, sua esmola, também irá aumentar”.
ResponderExcluirAgora, com cada medalha vem um comentário de que o Brasil precisa de ídolos, o Brasil precisa de exemplos. O que o Brasil precisa é de VERGONHA NA CARA, exemplos positivos temos vários. Em relação aos esportistas, desde que se fala de Pelé, Maria Esther Bueno, Robson Caetano e vários outros, se fala de exemplos etc. Existem também exemplos de vários e vários cidadãos brasileiros que são realmente modelos, como o falecido Sérgio Vieira de Melo, que fez um excelente trabalho nas Nações Unidas em ações humanitárias, guarda de paz, etc. e muito respeitado internacionalmente. Acabou falecendo em um ato de terorrismo em Bagdá. Todos são exemplos e o Brasil continua o mesmo.
ResponderExcluirTODO CIDADÃO DE BEM NESTE PAÍS CONCORDA COM O PRESIDENTE DA OAB, MAS DIZ O BOM SENSO QUE A JUSTIÇA BOA É A QUE COMEÇA EM CASA, E NÃO É O QUE VEMOS A OAB PRATICAR NA HORA DE JULGAR ADVOGADOS INESCRUPULOSOS DENUNCIADOS POR DESVIOS DE CONDUTAS QUE FEREM A ÉTICA DA MAGISTRATURA.
ResponderExcluirAQUI MESMO EM ITABUNA TEM UM ADVOGADO Q FOI PRESO PELO FATO COMPROVADO, DE ROUBAR UMA CLIENTE SUA, NO ENTANTO NÃO FOI PUNIDO PELA ORDEM E CONTINUA EXERCENDO A PROFISSÃO TRANQUILAMENTE, ESSE É APENAS MAIS UM FATO ENTRE TANTOS EXISTENTES NESTE BRASIL AFORA.