É difícil não assistir ao filme Avatar depois de ouvir tantas descrições a seu respeito. A beleza cênica, o deslumbramento visual e a narrativa cativante, por si sós, justificam o interesse em torno da produção de Hollywood. Independentemente de ser recordista mundial de bilheteria ou de ser forte candidato ao Oscar, chama a atenção pelas mensagens e reflexões sobre contradições do nosso tempo. São preocupações dos que estudam as sociedades modernas e suas formas de produzir riquezas a todo custo. Além, claro, de ter buscado uma grande sintonia com os conhecimentos científicos de ponta. É possível identificar na problemática do filme graves situações da modernidade: capacidade da tecnologia de interferir no meio natural, em contradição com sua pouca capacidade de prever os danos dessa mesma interferência, causando os problemas ambientais que ameaçam a própria vida no planeta. Diferentemente do perfil de numerosos seres humanos, indiferentes ou omissos à sorte do planeta terra, os alienígenas de Pandora (do mundo utópico imaginado), além de evoluídos, apresentam consciência ambiental invejável, numa relação sagrada com a natureza. Os humanos invasores desejam, a qualquer custo, riquezas minerais ali existentes, mesmo que isso signifique a destruição da rica flora e fauna. A árvore da vida é um dos exemplos que devem ser citados, podendo ser considerada a mais bela criação de um ambiente natural, em um planeta distante. Plantas, criaturas, ecossistemas, parecem reais em seus harmoniosos movimentos. Os alienígenas comportam-se como parte de um todo do meio em qu e vivem e do qu al dependem para sobreviver. Posicionam-se como parte dele, integrado e afim, ao invés de se considerarem donos dele. Assistir ao filme é bom; refletir sobre o tema ecológico é ainda melhor.
Aqueles que tem o coração duro, que acreditam que uma árvore é só uma árvore estão cegos e são os mesmos que acreditam que o conhecimento verdadeiro depende do que a ciência euclidiana aprova, do que é dito pela mídia , e do que sua religião aprova, pois estes estão fora de sintonia e não conseguirão se conectar com o próximo ou com a natureza cósmica.
ResponderExcluirEsse filme é mesmo sensacional. Primeiro, pelos efeitos 3D, passando pelas figuras das criaturas, que pareciam felinos, lindos!!! A outra parte é, que para vc, ele trouxe uma mensagem, já para mim, que sou ateia, trouxe também, só que de outra forma. Para mim, a mensagem é a de que devemos tentar salvar o nosso mundo, da mesma forma que eles, antes que seja muito tarde. Para mim, a união de todos em torno de algo, quer dizer a união de todos nós para salvarmos nosso planeta da destruição.
ResponderExcluirAinda não tive a oportunidade de assistir. Agora fiquei curioso.
ResponderExcluirNossa...esse filme tá tão comentado que estou com vontade de assistir também...rsrsrs
ResponderExcluirO filme traz uma mensagem – ou uma lembrança – sobre a antiga febre humana pela riqueza, fazendo de tudo para alcança-la. Assistir ao filme me lembrou a história dos índios Apaches, dos Incas e de tantos outros povos, exterminados como “insetos” indesejáveis, atrapalhando o acesso às riquezas. Aos meus olhos, o filme é muito mais sobre o desrespeito humano à dignidade, ao equilíbrio entre seres inteligentes e o ecossistema e à própria vida. Mostra-se a riqueza da vida, da cultura e da inteligência em essência, fatores colocados em voga pelo homem, corrompido pela sede da possessão ou da guerra.
ResponderExcluirO filme AVATAR, para quem já possui uma noção sobre as relações que ocorrem no meio ambiente, torna-se um mensageiro da ideia de que toda cautela é necessária ao se intervir em qualquer ecossistema. Para quem ainda desconhece as relações entre os seres vivos e a natureza, com certeza AVATAR passa a mensagem de que tudo na natureza está conectado por ligações delicadas e que qualquer intervenção sem o devido conhecimento será responsável por perdas irreparáveis a um patrimônio que é de todos.
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