O coordenador da pré-campanha da senadora Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República, vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ), disse nesta segunda-feira que o fato de a senadora aparecer com o maior índice de rejeição entre os eleitores ouvidos pela pesquisa CNT/Sensus não preocupa o partido. Na pesquisa divulgada hoje, Marina aparece com 36,6% de rejeição, seguida pelo deputado Ciro Gomes (PSB), com 30,3%. Outros 29,7% disseram que não votariam no pré-candidato do PSDB, o governador de São Paulo, José Serra. E 28,4% responderam que não queriam Dilma Rousseff (PT) como presidente. Para Sirkis, o motivo que levaram maior parte dos eleitores a afirmarem que não votariam em Marina Silva é consequência de a senadora ainda não ter o mesmo espaço na mídia destinado aos candidatos que possuem maior número de intenções de voto. No caso, um governador do Estado mais rico do país, a ministra do presidente Lula Inácio Lula da Silva e um terceiro nome (Ciro Gomes), que já foi candidato a presidente. "Essa rejeição se dá por conta de um desconhecimento sobre quem é a candidata Marina Silva. Não é uma rejeição de quem não a quer como governante. Se você calcular quantos dos eleitores ouvidos conhecem a Marina e, mesmo assim disseram que não votariam nela, vai ver que essa rejeição cai drasticamente", disse Sirkis. Abraçado nessa teoria, a cúpula PV vê com bons olhos os resultados da pesquisa. Além disso, o secretário de Relações Internacionais do partido, Marco Antonio Mroz, ressalta o fato de Marina Silva (PV) aparecer em terceiro lugar, com 9,5% (num cenário sem a concorrência de Ciro Gomes). Segundo ele, o número é muito positivo para um início de pré-campanha, onde a candidata ainda é desconhecida por boa parte do eleitorado. "É um número muito bom. Bem próximo do que a gente espera alcançar até março, quando daremos início a campanha propriamente dita", afirmou. De acordo com Mroz e Sirkis, a meta é que, ao fim da pré-campanha, Marina Silva apareça com pelo menos 15% das intenções de voto, independentemente do cenário. Entretanto, quando Ciro Gomes aparece entre os candidatos à Presidência, a missão da coordenadores da campanha de Marina fica um pouco mais difícil. Nesse cenário, segundo a pesquisa CNT/Sensus, Serra aparece com 33,2% das intenções de voto, seguido por Dilma, com 27,8%, e por Ciro, com 11,9%. Marina Silva aparece em quarto lugar, com apenas 6,8% das intenções de votos. Os indecisos, brancos e nulos somam 20,4%.
Para o cargo de senadora ou deputada federal eu votaria sim, para a Presidência da República não.
ResponderExcluirQuem quer lutar pelo meio ambiente, preservação das florestas, etc, o melhor lugar é no Legislativo, mudando as leis.
ResponderExcluirEla só resolveu tomar uma posição no dia que sentiu que estava perdendo sua boquinha, pois Dilma não gosta dela. Isto se chama oportunismo. Se não concordava mais com as posições do PT, por que esperou tanto? Por que não gritou lá no começo, como fez a turma que foi expulsa e fundou o Psol?
ResponderExcluirNa minha opinião ela mesmo sabe que não irá vencer e nem chegar ao 2º turno das eleições. A jogada é a seguinte: Ela consegue uns 10% dos votos e num possível 2º turno ela se alia a outro candidato (não sei ainda quem) e faz aqueles "velhos acordos políticos" com nomeação de cargos e etc...
ResponderExcluirPolítica no Brasil é isso mesmo.