Estamos apenas no início do último mês do ano, mas os números já revelam que 2009 superou 2008 no quesito violência. Segundo o coordenador Moisés Damasceno, titular da 6ª Coorpin (Coordenadoria de Polícia do Interior), já foram contabilizados 153 homicídios na cidade. No ano passado, foram 128 assassinatos, número já considerado alto. Até o fechamento desta matéria, um adolescente de 14 anos figurava como a mais recente vítima da violência urbana. Rafael Santos Nascimento, morador da Rua Fontes Lima, bairro Sinval Palmeira, foi atingido por cinco tiros, deflagrado por dois homens ainda não identificados. Na avaliação do delegado Damasceno, o índice aumentou devido à grande demanda do tráfico de entorpecentes e a uma guerra de gangues rivais. “Existe uma guerra muito grande entre os dois raios do conjunto penal de Itabuna, raio A e B. Mesmo presos, esses indivíduos têm mandado matar seus rivais do lado de fora do presídio e essa guerra é quem vem provocando todo esse crescimento do crime contra a vida em nossa cidade”, explica. Conforme as estatísticas da Secretária de Segurança Pública da Bahia, Itabuna hoje é a sétima cidade mais violenta do estado, ficando à frente de municípios como Vitória da Conquista e Barreiras. JOVENS SÃO MAIORIA ENTRE AS VÍTIMAS: Conforme detalha a delegada Sione Porto, titular da 1ª Circunscrição Policial, na área que corresponde 65 por cento do município - centro e bairros adjacentes, foram 99 crimes contra a vida. Restando, portanto, para a 2ª delegacia, que tem como delegada responsável Katiana Amorim, 54 homicídios. O perfil das vítimas não mudou ao longo dos anos. São jovens entre 15 e 30 anos, sem profissão, com baixa escolaridade e na sua maioria tinham envolvimento direto com o tráfico de drogas. “Cada vez mais, a pedra de crack está matando os nossos jovens. Agora, esse problema não é só policial, e sim social”, complementa a delegada. O delegado Moisés Damasceno chama atenção para o esforço da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas. O delegado Regional Moisés Damasceno aproveitou a oportunidade para fazer uma análise do trabalho da Polícia Civil em 2009. Para começar, mencionou a greve que abrangeu todos os agentes do estado no início do ano. “É claro que foi um grande problema, atrasando investigações e na entrega de inquéritos policiais”, pondera. Além disso, Damasceno se referiu aos seis meses que ele precisou permanecer em Teixeira de Freitas, extremo sul do estado. “Estive fora por seis meses numa força-tarefa por força de ordem superior e outros pontos que acabaram complicando a nossa administração, tudo deve ser levado em conta”, ressalva. Apesar dos números expressivos em relação aos homicídios, o delegado chama atenção para o esforço da Polícia Civil para combater o tráfico. Em 2009, ele destaca umas das maiores atuações da instituição, quando foi deflagrada a operação “Canecos”. Em setembro, numa só madrugada foram 17 pessoas presas e oito delas autuadas em flagrante. “Nesta operação a Polícia Civil conseguiu chegar e prender homens que são traficantes e nunca haviam sido encontrados”, frisa Damasceno. (web.xílindro.blogspot.com - Foto: Oziel Aragão).
As periferias são usinas de marginalidade justamente porque não produzem perspectivas, o que impede os indivíduos de desenvolverem uma identidade e de se expressarem. Isso acaba explicando por que os jovens estão cada vez mais violentos e nossas cidades (e almas) cada vez mais pichadas.
ResponderExcluirUm drama para os pais e um grave problema social. Adolescentes entram cada vez mais cedo no mundo do crime, e isso é muito triste.
ResponderExcluirA razão dos jovens entrarem no mundo do crime, já apontam como verdade as falta de oportunidades, como pode criar um filho hoje sem uma boa educação e saúde que são básico para qualquer se humano? Mas aqui falta tudo isso...
ResponderExcluirA violência juvenil não tem o jovem como culpado, mas a própria sociedade e o poder público.
ResponderExcluirHoje devemos ter em nossa vida uma boa criação. Uma boa estrutura familiar ajuda os jovens a desviar desse caminho perdido do crime.
ResponderExcluirVal Cabral, saudações. O que o Brasil precisa é de um novo governo militar: pois no
ResponderExcluirtempo dos militares o Brasil era um paraíso... só quem era metido
a besta e criticar os militares, estes sim tinham cadeia certa.
Os bandidos naquele tempo eram punidos mesmo e temiam a
polícia... hoje os bandidos fazem o que querem, matam, roubam e
ficam livres. Isto só acontece neste paisinho de terceiro mundo,
pobre e subdesenvolvido. E sem leis. Luiz Carlos Barreto
Acredito que existam duas formas de se resolver o problemas de violência....
ResponderExcluir1º lugar, deve-se investir na educação nas escolas, que nen era antes, aquele aluno que é usuario de drogas, tem que ser tirado das escolas e interna-los. Os outros maus alunos tem que tomarem suspenssão e se for o caso expulsão, se não melhorarem, vai trabalha e ajudar a familia.Tem que ter disciplina nas escolas e dar autoridade paras os professores.
Os diretores tem mais medo da delegacia de ensino do que dos bandidinhos que tem nas escolas.
2º lugar, refazer o codigo penal novamente, porque hoje em dia ta mais compensando ser criminoso do que ser trabalhador honesto, tem preso que antes dos policiais, nas delegacias.
José Alberto de Lima
Val Cabral
ResponderExcluirTemos visto a cada dia que passa, pessoas morrendo através de balas perdidas vindo de bandidos e policiais, pessoas inocentes morrendo e o governo não faz NADA, o que me deixa extremamente revoltada é que nessas horas não aparece NINGUÉM pra dar satisfações as pessoas que elegeram esses políticos, que ao invés de ajudar está causando muita dor e revolta na população.
Profº Cláudio