A proprietária da empresa Expresso Alagoinhas, Ana Dozinda Penas Pinheiro, confirmou o pagamento de R$ 400 mil, que foi feito pelo empresário Paulo César Carletto, sócio da Rota Transporte e Viação Jequié e irmão do deputado estadual Ronaldo Carletto (PP), à ex-diretores da Agerba, agência reguladora do setor. Ela, no entanto, disse não saber quem são “os caras” que supostamente receberam a propina. A polícia apura se um desses "caras" é o presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, citado no inquérito. A informação consta no depoimento que a advogada prestou, na última terça, a policiais civis na sede do Centro de Operações Especiais (COE) – ela teria se referido ao pagamento como o cumprimento de um “acordo”. Ana Dozinda, identificada na investigação também pelo prenome de Anita, teria dito que estava sendo pressionada por Carletto e José Antônio Marques Ribeiro, dono da Planeta Transportes, a pagar os R$ 400 mil à Agerba, mas resistia porque Antonio Lomanto Neto não era mais o presidente da agência. Em escutas telefônicas feitas pela polícia, com autorização judicial, Ana é flagrada dizendo que iria “no gabinete do secretário Almir porque ele tinha participado das negociações”. A polícia acredita se tratar do secretário municipal de Transportes de Salvador, o peemedebista Almir Melo. Dozinda contaria com a ajuda do secretário para resistir ao pagamento da propina. As informações são do jornal A Tarde.
vergonha nacional....
ResponderExcluirtenho pena dessa tolice toda.
Corrupto e corruptor se igualam na podridão!
ResponderExcluirCorrupção ativa, quem dá também comete crime. Só existe o corrupto, porque existe o corruptor, e esse último é mais sem-vergonha que o primeiro.
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