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Trief

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2 de novembro de 2009

DIA DOS FINADOS

A morte sempre foi um mistério profundo para todos nós. E a Igreja ao propor à celebração do Dia dos Finados logo após a celebração do Dia de Todos os Santos, deve ter tido a intenção de nos colocar diante da vida para olhar o passado, o presente e, sobretudo, o futuro. Visitando o cemitério onde estão enterrados nossos entes queridos, nos debruçamos sobre nossos limites e fraquezas, nos confrontando com o fato de que um dia também nós estaremos lá. Nos lembremos que a morte é um processo biológico natural e necessário. Aquele que a cada dia, se prepara para morte não será surpreendido e acorda na feliz eternidade. A lembrança de nossos mortos deve nos estimular a viver uma vida que nos leve à feliz eternidade. As pessoas que se desesperam com a morte de um ente, por mais querido que seja, demonstram que não ouviram a Palavra de Jesus e nem creram nele. Isso não quer dizer que não sintamos a sua ausência e mesmo que choremos à vontade. É um sentimento mais do que natural. Mas nunca o desespero e muito menos lançar “injúrias” a Deus que sabe melhor do que nós o que nos convém. Em todas as religiões há um culto especial aos mortos. Isso revela, no fundo, que acreditam na imortalidade. Para nós, cristãos, é uma certeza, ainda que ignoremos o "como" isso se dá, pois ninguém veio de lá para nos contar como as coisas acontecem. Muitas vezes me coloco a meditar como será a nossa entrada no céu, na morada eterna. Ao adentrar um cemitério para visitar os túmulos de nossos entes queridos e de outros que lá jazem, um pensamento de otimismo deve inundar o nosso coração, pois um dia ressuscitaremos. É Jesus mesmo que no-lo assevera: “Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a minha voz e sairão. E aqueles que tiverem feito o bem, deles sairão para a ressurreição que conduz à vida” (Jo 5.28).

4 comentários:

  1. Neste Dia de Finados,aproveitamos para meditar sobre a nossa única certeza do amanhã: "a irmã Morte", como dizia São Francisco de Assis!

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  2. O culto aos mortos é muito antigo e esteve presente em quase todas as religiões, principalmente nas mais antigas. Inicialmente era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Os mais antigos acreditavam que, como as sementes, os mortos eram enterrados com vistas à ressurreição.

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  3. Na prática da Igreja Católica, o Dia de Finados surgiu como um vínculo suplementar entre vivos e mortos, destinado a todos. O próprio mundo profano, em geral, também aderiu a essa prática. Os falecidos, sempre estiveram presentes nas celebrações da Igreja e no Memento dos mortos, no cânon da missa.

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  4. Com o passar do tempo, a comemoração do dia de finados ultrapassou seu aspecto exclusivamente religioso, para revelar uma feição emotiva: a saudade de quem perdeu entes queridos. Hoje, o Dia de Finados é um dos feriados mais universais. São cerca de mil anos de celebração pela fé na ressurreição.

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