A aposentada Guiomar Batista Castro, 85 anos, morreu no início da tarde de terça-feira (3), no Hospital Roberto S
antos, ao sofrer uma parada cardíaca depois de passar por uma cirurgia. Quando a equipe do hospital tentou fazer o processo de reanimação, o desfibrilador não funcionou. Internada havia dois dias, ela se submeteu ontem (3) a uma cirurgia de quase três horas para desobstruir o intestino, bloqueado por uma hérnia. Segundo uma enfermeira que acompanhou a operação e preferiu não se identificar, o desfibrilador usado estava descarregado. “Quando ela sofreu a parada cardíaca demos a primeira carga, mas quando fomos dar a segunda o aparelho já estava descarregado”, explicou. Apesar de Guiomar ter morrido às 13h45, o diretor médico do hospital, Miguel Mota, só foi informado da falha do aparelho às 18h, quando procurado pela reportagem do CORREIO. Questionado sobre um possível descuido da equipe ao não verificar a carga do desfibrilador, Mota disse que, como o médico pode aumentar a força das descargas elétricas, é difícil prever se o aparelho tem bateria suficiente. Segundo ele, em casos como esse, o aparelho é substituído. “Assim que o desfibrilador falhou, recorremos ao do Centro de Obstetrícia. O procedimento para reanimá-la não foi interrompido ”, disse, após se informar sobre o caso. O atestado de óbito assinado pela médica Maria Helena Cavalcante informa que Guiomar morreu devido a uma infecção geral causada pela obstrução do intestino. A médica foi procurada, mas estava no meio de uma cirurgia. (Bruno Villa/Correio da Bahia).
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É, infelismente estamos servindo de cobáias para estes médicos que não tem nenhum interesse com os pacientes.
ResponderExcluirMais uma vítima do descaso destes profissionais. Imaginem se fosse numa clínica privada o que o Ministério Público faria?
ResponderExcluirIsso foi uma falha médica.O desfibrilador deveria estar em bom estado de manutenção.
ResponderExcluirA saúde pública como um todo está muito doente!!! em fase terminal!!! beijos, Haroldo Nogueira
ResponderExcluirVal Cabral, está tudo um caos.....só uma reestruturação completa salva o sistema de saúde pública. átila Santos
ResponderExcluirMeu querido amigo Val Cabral, com certeza Itabuna está precisando de um hospital Roberto Santos muito bem equipado, com remédios, e médicos e enfermeiras bem remunerados, o governo petista da Bahia deveria sim, em vez de ficar gastando rios de dinheiro público com propaganda enganosa, pega esse dinheiro e aparelha os hospitais baianos, que estão em condição de miséria. Um beijo.
ResponderExcluirRicardo Andrade
O que mais espanta, é o fato desta situação está funcionando num Hospital que fica localizado a menos de dois quilometros do gabinete do governador do estado da Bahia.
ResponderExcluirSe os problemas de saúde acontecem impiedosamente "as barbas" do governador, o que esperar dos descasos nos hospitais, clínicas, postos médicos... das cidades distantes de Itabuna?
Não está dando para compreender esse descaso dos governantes com um setor tão importante para o bem estar da população.
Será que o governador não está sabendo dessas coisas?
Se ele estiver sabendo, é um péssimo administrador e se não estiver sabendo, é um governante desorganizado e paspalho.
Em qualquer dessas situações, Jaques Wagner não merece permanecer no comando do governo do estado, pois é um incompetente e não dará nunca soluções para os problemas do povo baiano.
Pedro Ribeiro
SIMPLESMENTE UM ABSURDO... É SÓ ISSO O QUE SE DEVE FALAR SOBRE ISTO. CAI FORA WAGNER... JÁ!!!
ResponderExcluirKLEBER CORDEIRO
Não estou entendendo: não é esse o Hospital Roberto Santos que a propaganda do governo da Bahia anuncia como a referência de saúde pública e de fabulosos investimentos públicos?
ResponderExcluirReginaldo Costa
Taí porque não gosto da forma petista de governar. Otávio
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