Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

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30 de setembro de 2009

CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE

É impressionante como no Brasil quem se apropria mais do alheio e consequentemente tem mais "recursos" para comprar pessoas e a justiça (grande justiça brasileira), acaba saindo ileso de tudo o que apronta. Exemplo disso, bem atual, é Geraldo Simões, de quem sempre são denunciadas "irregularidades", como nepotismo, perseguição aos trabalhadores, enriquecimento ilícito, improbidade administrativa e desvio da Prefeitura, CODEBA, crime da vassoura de bruxa, entre tantas outras façanhas. E ele continua lá, ágil e endeusado, contando, inclusive com o apoio do nosso governador. Geraldo tem rabo preso. Que povo brasileiro é esse que passa a mão na cabeça de tipos como esse, como se fossem pobres vítimas? Até a justiça neste nosso Brasil é meia-boca. Exemplo disso são filhos de políticos poderosos do sul da Bahia, que são beneficiado pela complacência e benevolência, e por aí afora existem outros casos... não vou enumerar para não ficar ainda mais indignado. Indignado com a maioria do povo brasileiro, diga-se de passagem. Os nossos "representantes", os "políticos" que colocamos no poder para defenderem nossos interesses, para nos defenderem quando preciso, são os primeiros a nos trair, gastando aos borbotões o dinheiro público, o dinheiro do povo brasileiro, povo que paga a maior quantidade de impostos. As maracutaias são descobertas, denunciadas, mas por mais que se faça carnaval em cima disso, muito raramente alguém é penalizado. Como o ex-presidente Collor, que foi deposto, mas continuou vivendo como marajá, pois continua recebendo seus altos salários dos cofres públicos. Que belo exemplo para a sociedade, não? Dinheiro para a educação, para a saúde, para a segurança, etc., não existe. Mas para pagar altas despesas, muitas vezes pessoais de políticos e seus enormes grupos de colaboradores, para pagar salários milionários e vantagens diversas a políticos, aí sim, pra isso tem. Eleitores brasileiros, atentem. Não esqueçam quem são todas essas pessoas e o que elas fizeram. Precisamos aprender a votar, para não colocar de novo no poder figuras corruptas como a maioria das que estão aí.

2 comentários:

  1. Fiquei assustada ao ler a primeira fala da peça “O Noviço”, escrita em 1845 por Martins Pena, o introdutor da chamada comédia de costumes no teatro brasileiro. Parecia que eu estava lendo a confissão de um dos inúmeros corruptos de nosso país, certo de que seria beneficiado pela crônica impunidade. Pensei indignado: “o tempo passa e nada muda em nosso país”.

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  2. O sentimento de desconforto vai aumentando, na medida em que constato que vários corruptos sordidamente beneficiados pela impunidade defendem a transparência em seus discursos.

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