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QUE VIGORE O PACTO CONTRA A VIOLÊNCIA - Os métodos utilizados por Mahatma Gandhi que libertou a Índia através da não-violência merecem uma reflexão. A prática pressupõe a conscientização de toda a sociedade. A não-violência tem que ser uma atitude individual que irá se refletir no coletivo. É preciso se ter um ideal forte para seguir uma doutrina libertária como essa. Apenas os usos de métodos repressivos não irão conter a onda de violência que tem assustado os itabunenses. Para haver mudanças duradouras na área de segurança pública é preciso que haja um projeto que inclua as oportunidades para as classes mais desfavorecidas e a informação didática e pedagógica das seqüelas deixadas pela violência. É necessário mais que uma mobilização eficiente de toda máquina administrativa do Estado e do município, no arcabouço do Pacto Contra a Violência. Por isso, é preciso aplaudir o movimento social que através da liderança do prefeito Capitão Azevedo, se mobilizou para debater o tema publicamente e convergir a sociedade na busca de soluções para o problema. Isso é uma prova de maturidade. Nenhuma organização comprometida com a comunidade pode existir somente para lutar por melhorias das condições urbanísticas da cidade. A questão primordial é a melhoria da qualidade de vida dos itabunenses que inclui vários aspectos, inclusive, a melhoria de condições e de equipamentos do aparelho de segurança pública. A sociedade tem dado um passo à frente mandando um recado aos governantes de que a situação é realmente séria e está afetando a todos. Portanto, seria prudente se ter juízo e escutá-la, pelo bem de todos e a segurança geral do povo de Itabuna.