CONTRATAR PARA SER CRITICADO PODE FAZER A DIFERENÇA - Ombudsman é uma palavra de origem sueca, que recebeu versões como “ouvidor” ou ainda de “advogado do leitor”, no caso da atuação em jornal. O ombudsman tem a obrigação de produzir uma crítica interna do jornal e atender os leitores por telefone, fax, e-mail, carta, e pessoalmente. O ombudsman existe na Suécia, com a função de ouvir as queixas contra o poder público. É o ombudsman quem assinala as falhas internas e as criticas com o propósito de se evitar reincidências de problemas e apontar soluções para os mesmos. Está aí a perspectiva de uma metodologia inusitada de se permitir enxergar as deficiências internas de uma gestão pública e que pode ser bem assimilada por prefeitos da Bahia. O prefeito que for pioneiro em estabelecer o serviço de Ombudsman em sua administração, conseguirá ampliar suas condições de monitoramento dos serviços e dos servidores públicos. Este fato o fará ter mais controle da gestão e o apontará as soluções para problemas e demandas resultantes dessa nova atividade. O ombudsmen não substituirá a Câmara de Vereadores, os Conselhos Municipais e o Tribunal de Contas dos Municípios, mas atuará nas causas que geram irregularidades e complicações administrativas, cujas intervenções requeiram aplicação urgente. Há problemas sobre a tutela de um prefeito e que não são percebidos, ou vistos por ele, que devem ser resolvidos imediatamente e o sistema burocrático de instituições como Conselhos Câmara municipais, demandam demasiado tempo, que acabam se transformando num entrave quase intransponível, para a urgência que casos requerem. O prefeito terá um diagnóstico fidedigno sobre a atuação das secretarias e suas repartições e contará com sugestões sobre os procedimentos cabíveis para cada procedimento. O poder do ombudsmen não é de polícia e justiça e se restringe a apontar falhas, para que os problemas sejam solucionados, ou para que elas não se reproduzam. Um dos grandes problemas dos prefeitos são as opiniões equivocadas, tendenciosas e parcializadas de assessores que, normalmente, fazem observações que somente empurram problemas para debaixo do tapete. E os prefeitos não dão importâncias para criticas dos opositores, ainda que sejam pertinentes e aplicáveis. Este é o dilema dos prefeitos: acreditam nos puxa-sacos com suas suposições e equívocos, e desprezam razões de quem não come em sua cuia. Quem perde com isso são os serviços públicos, que funcionam com suas limitações de atendimento e satisfação do usuário contribuinte. É devaneio demasiado supor que prefeito algum nesse imenso Brasil, poderá empregar alguém com a prerrogativa de escancarar opiniões, aparentemente, desfavoráveis a sua gestão.
Um ombudsmen tem função de advogar direitos do cidadão e num conflito de interesses, jamais caberá ao ombudsmen ter outro posicionamento, que não seja o da razão entre os contraditórios, ainda que o prefeito seja o alvo do seu posicionamento adverso. Fica aí esta sugestão para uma nova forma de se pensar e executar opiniões, sugestões e reclamações, numa gestão pública que queira ampliar seus horizontes de observação e análise. Quem edificará esta primeira pedra? Quem me apedrejará por não aceitar esta sugestão?
Isso é a vida mesmo...mas vai melhorar...
ResponderExcluirO problema é que nossos governantes só querem saber de dar ouvidos para seus lambe-ovos e não dar importância as críticas da oposição.
ResponderExcluirQuando os políticos e governantes passarem a respeitar as regras do bom senso, as políticas coletivistas passaram a transformá-los em estadistas!