SIFU, presidente… - O Lula falou demais (de novo?). Durante um discurso, o nosso inestimável presidente perguntou para uma platéia de médicos se eles receitariam um remédio para o mercado em crise ou diriam, simplesmente, “olha, seu mercado, SIFU…”. Muita gente não entendeu patavinas do que o Lula quis dizer (fato cada vez mais recorrente por aqui). Mas nós, lembrando do antigo programa do pontinho de Silvio Santos, damos algumas sugestões pra você completar a frase do anedótico presidente. Acompanhem:
“SIFUndar, nós vai nadando até a borda”
“SIFUtucar só um pouquinho, a moça deixa de ser moça?”
“SIFUncionou comigo, vocês também podem cortar o dedo e se aposentar”
“SIFUmo, nós vortamos também. Está implícito”
“SIFUi eu que disse isso, não tem problema: nego até o fim”
“SIFUsca não é carro de verdade, porque eu não posso ser presidente de mentirinha?”
Você também pode imaginar outras frases e mandar para a assessoria do presidente, já que no site oficial dos discursos, na parte do SIFU, está escrito “inaudível”. Então, tá: SIFU no ouvido dos outros é pontinho, pontinho, pontinho.
O presidente Lula é realmente um fenômeno. Com toda a sua popularidade parece que se acha no direito de dizer o que lhe vem à cabeça, sem pensar nem em sua própria imagem. Elogiar e defender o projeto do seu colega Hugo Chávez, da Venezuela, que pretender impor aos venezuelanos seu desejo de reeleições ilimitadas é, no mínimo, um despropósito. E alegar que a reeleição ilimitada não agride a democracia, quando se sabe como se comporta o "democrático" Chávez em relação aos opositores, é outro despropósito. Alguém precisa dizer aos nosso presidente que, quando não dá para criticar determinadas coisas, é melhor ficar calado. A não ser - e, pessoalmente, não acredito nisto - que ele estivesse a falar com o pensamento voltado para o seu próprio futuro.
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