Apostar em vitória de quem será candidato a deputado, sem recursos financeiros básicos, condições mínimas de aparelhamento de campanha e pelo menos uma ideia impactante e convincente, é o que há de mais negligente e estapafúrdio. Agir assim é como "dar murro em ponta de faca" e chover no molhado!
Este
fato não significa que o político “sem votos” e sem condições mínimas de
operacionalização de uma campanha abrangente muito além das fronteiras da sua
cidade, não tenha direito de se candidatar, ainda que suas possibilidades de
êxito sejam fadadas ao fracasso e que suas perspectivas de sucesso não atinjam
10% da votação necessária para ser eleito.
Muitos
indivíduos são candidatos a deputado estadual, ou federal, para ensaiar a
conquista do seu principal objetivo, que é ser eleito vereador na eleição
subsequente. Numa campanha de deputado, o futuro candidato a
vereador verá e será mais visto pelos eleitores; consolidará seus
posicionamentos ideológicos e poderá fidelizar eleitores para o ajudarem
posteriormente a ser eleito para a Câmara Municipal.
Até aí tudo bem e compreensível. Todavia, o problema está em apostar em vitória de quem não tem chance nenhuma de conquista-la. Apostas assim resultam em prejuízos, embora saibamos que “zebras” surgem e deixam todos perplexos. Mas zebras são tão raras no meio de uma multidão de pessoas em qualquer lugar do Brasil, quanto leões e tigres famintos passeando soltos em qualquer feira livre deste país afora!
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