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Trief

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6 de novembro de 2025

UM ANO SEM MÔNICA

Eramos muito jovens quando nos conhecemos e casamos e mesmo quando nos separamos (20 anos depois), continuamos juntos (mais 22 anos) numa relação de amizade sincera, fraterna, bela e platônica!

Foi nesta data de triste memória que há um ano vi partir deste mundo minha ex-esposa e grande amiga Mônica (Cerpat). Apesar do tempo que passou, o meu coração ainda se veste de luto e chora secretamente por quem tanta falta lhe faz. Mônica era uma pessoa fantástica que deixou uma marca positiva na minha vida e é alguém que eu hoje recordo com admiração e uma enorme saudade.

Quando as amizades são verdadeiras, nem o tempo, nem a distância, nem a própria morte são capazes de acabar com ela. E digo isto com toda certeza do mundo, com uma convicção de quem sente isso na pele. Mônica partiu há exatamente um ano, em uma despedida dura e muito triste, mas é como se ela estivesse ainda por aqui em todos os momentos.

Foram muitas as memórias que ficaram para contar a história que nos uniu. Vivemos inúmeras loucuras, choramos juntos, rimos juntos, compartilhamos segredos e sonhos com uma cumplicidade genuína. Ela marcou profundamente meu coração, e uma parte de mim se foi, no instante em que ela partiu.

            A vida é assim, nos possibilita alcançar inúmeras vitórias, mas depois surgem algumas derrotas que acabam por nos derrubar violentamente. Hoje é um dia triste porque me lembra a perda da maravilhosa e guerreira mãe dos meus dois filhos mais velhos.

            Que nossa amizade continue reluzindo perante a escuridão que essa ausência provoca em mim! Nem acredito que se passou um ano desde que Mônica se foi. Queria tanto que ainda estivesse aqui. Sua amizade foi e ainda é muito importante para mim e é por isso que eu nunca irei esquecer de todos os momentos que compartilhamos.

            Mesmo não sendo mais minha esposa, Mônica nunca deixou de me proteger, aconselhar e torcer por mim. Ela era tão especial, que muitas vezes compartilhou momentos comigo em períodos em que eu estava almoçando, lanchando, ou simplesmente curtindo momentos em restaurantes, bares e festas. As pessoas até estranhavam, quando viam ela rindo e se divertindo numa mesa de bar comigo e minha esposa!

            Mônica amava e era amada por todos meus familiares. Meus irmãos e irmãs, a tratavam como irmã; meus pais a consideravam filha deles e minha esposa posterior (Gal) e a atual, Joelma, se relacionavam com ela com afeição, amizade, respeito, carinho e irmandade.

            Oro sempre por ela e tenho certeza que, não importa quanto tempo passar, sempre haverá um lugar seu no meu coração. Agarro-me nas lembranças, nos momentos que compartilhamos porque é uma forma de mantê-la mais perto. É difícil perder uma pessoa tão especial. Nossa amizade segue viva e eu nunca deixarei que nossa ligação desapareça.

            Não poderia deixar passar esta data triste porque Mônica foi alguém especial demais para ser esquecida. Aprendi muito ao seu lado, cresci com seu exemplo de força e bondade, e tudo isso guardarei em mim até que chegue minha vez de dizer adeus a este mundo. Descanse em paz, minha querida e eterna amiga Mônica.

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