O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) voltou a pressionar o governo da Bahia e, desta vez, apresentou uma proposta para que o Governo do Estado firme um convênio com El Salvador para combater o crime organizado em solo baiano. A sugestão foi feita logo após o parlamentar ingressar com uma Ação Popular pedindo a suspensão do edital que financia integralmente cursos de Medicina em Cuba para estudantes baianos.
Segundo
Leandro, enquanto o governo Jerônimo Rodrigues busca com R$ 21,5 milhões para
"financiar a ditadura cubana", a Bahia vive uma escalada de violência
que exige prioridades diferentes. Para ele, a cooperação internacional deveria
estar voltada à segurança pública, não ao financiamento do governo cubano.
O
deputado citou o modelo adotado pelo presidente Nayib Bukele, de El Salvador,
país que se tornou referência mundial no enfrentamento às facções. Para
Leandro, uma parceria similar traria mais benefícios à Bahia do que o programa
estudantil lançado pela UNEB e pela SESAB em parceria com a Organização dos
Estados Ibero-Americanos (OEI). “Se o governador quer fazer convênio
internacional, que faça com El Salvador. Lá eles enfrentam facções de verdade e
colocam criminosos na cadeia. Aqui, Jerônimo prefere mandar dinheiro para o
governo cubano”, afirmou.
A
fala rapidamente repercutiu entre aliados e opositores, colocando o debate
sobre segurança pública no centro das discussões. Leandro sustenta que a Bahia
precisa de medidas duras e estruturadas para conter o avanço das facções, e
cita o “modelo salvadorenho” como alternativa. O país da América Central
reduziu drasticamente os índices de homicídio após a adoção de políticas
rígidas de encarceramento e controle territorial.
A proposta surge no mesmo momento em que o deputado tenta barrar judicialmente o Edital nº 01/2025. Na ação apresentada à Justiça, ele argumenta que o programa educacional é ilegal, imoral e inconstitucional, por não ter lei específica, previsão orçamentária ou estudo de impacto financeiro. Para ele, o governo baiano criou “um programa milionário sem qualquer lastro legal”, com risco de prejuízo irreversível aos cofres públicos.

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