O atual prefeito Robério Oliveira (PSD) e Paulo Dapé, ex-Prefeito de Eunápolis (ambos também são flamenguistas, casados com ex-prefeitas e já foram deputados estaduais), possuem origem na mesma “escola estratégica de política” e estiveram juntos no mesmo palanque em tempos passados. Mas as relações degringolaram e já há um longo período em que militam em campos opostos.
Não falta quem crer ser
possível eles voltarem a estar dentro de um mesmo grupo e consequentemente se
apoiando e votando mutuamente! Neste contexto, há de se plagiar e parafrasear o
ex-governador Octávio Mangabeira: "Pense num absurdo, em Eunápolis tem
precedente". É possível Robério e Dapé vestirem camisas iguais do time de
futebol que eles torcem, mas é inimaginável ambos estarem abraçados num mesmo
projeto político, ideológico e eleitoral.
Separados, não são doces e
amagam! Juntos, são como limão e açúcar, que fazem a limonada que embevece o
povo! Mas estão como sangue e HIV: não se misturam! Embora Robério e Dapé sejam
muito parecidos em muitos aspectos, cremos que somente existe uma coisa que o
fazem muito parecidos: o método centralizador de administrar a prefeitura.
Nenhum dos dois permite que
algo seja realizado por seus subalternos, sem controle absoluto e absolutista!
Secretários, superintendentes, coordenadores e diretores, são apenas operadores
da vontade e das ordens deles. Nas gestões deles, nenhum secretário tem
autoridade, ou prerrogativa de mandar e desmandar em decisões e ações dos seus
respetivos setores.
Estes fatos são prejudiciais a um bom resultado de governo, pois é impossível uma só pessoa dispor de tempo e espaço, para exercer tarefas que requerem ações de dezenas de outras pessoas, simultaneamente. É um gravíssimo equívoco num time de futebol, o técnico também querer ser o zagueiro, o goleiro, o artilheiro e até o roupeiro – dará com os burros n`água!
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