Observação do nosso blog: tudo ocorreu diante dos olhos e ouvidos da única mulher vereadora de Itabuna (Wilmaci do PCdoB), que nada fez e nada falou em defesa do gênero feminino!!!
O Grupo Mulheres Políticas, de caráter suprapartidário, é composto por mulheres de diferentes siglas — da direita, do centro e da esquerda — além de pesquisadoras da violência de gênero, professoras, donas de casa, advogadas e empreendedoras. Trata-se de um espaço aberto a todas aquelas que reivindicam a paridade da mulher nos espaços de poder.
Diante dos fatos ocorridos na Câmara de
Vereadores de Itabuna, sentimos a necessidade de esclarecer e registrar nossa
posição. Conhecemos bem o rito que costuma se repetir após a prática da
violência: naturalizar, minimizar, suavizar e retirar o peso do ocorrido, como
se tudo não passasse de um ato normal.
O episódio presenciado na sessão da
Câmara não pode ser relativizado. Embora reconheçamos a atuação de
parlamentares valiosos, a cena retratou, mais uma vez, um padrão de
intimidação. Uma postura que se apoia no medo e na imposição, com discursos
teatrais, persuasivos, porém vazios de conteúdo.
O silenciamento imposto à secretária
Sônia Fontes é um caso claro de violência política de gênero. E é importante
destacar: não se trata de um episódio isolado. A Câmara de Itabuna, assim como
tantas outras casas legislativas no Brasil, tem reproduzido práticas que buscam
intimidar e deslegitimar mulheres no exercício de suas funções públicas.
Expressamos aqui nossa solidariedade à
secretária Sônia Fontes, que, apesar da violência sofrida, segue firme em seu
trabalho reconhecido pela excelência. Sabemos que não é fácil arranhar a
trajetória de uma mulher que construiu sua autoridade com competência e
dedicação.
Reiteramos nosso compromisso com a luta
pela paridade de gênero, pelo respeito às mulheres na política e pelo fim da
violência política de gênero em todas as suas formas.
Grupo Mulheres Políticas de Itabuna –
suprapartidário e plural.
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