Este
fato explica o desconforto e constrangimento a que está submetida a secretária
Jovita Lima, que protagonizava oposição áspera e ferrenha à gestão passada,
sobre problemas que se agravaram sob sua administração no setor de educação. A
situação da educação em Eunápolis, especificamente em relação à infraestrutura,
pode ser descrita como precária, com relatos de escolas sucateadas e falta de
investimentos. A realidade nas escolas da cidade ainda é marcada por problemas
como falta de merenda escolar e manutenção; equipamentos inadequados e
condições precárias de aprendizado.
Outro
setor com deficiências profundas e condições dramáticas de funcionamento, é o
da Saúde, que está abandonada e em estado deprimente de enfermidade
administrativa. Os postos de Saúde em Eunápolis estão enfrentando graves
complicações em decorrência de falta de médicos, medicamentos e equipamentos. E
são fortes e consistentes as insatisfações da própria secretária Lívia Souza de
Oliveira, que não esconde seu arrependimento de ter aceitado o convite da
deputada estadual, Cláudia Oliveira (PSD), para ocupar o cargo.
Quem
também está esbravejando críticas públicas contra a maneira atribulada,
difícil, confusa e embaraçada de Robério mandar e desmandar no governo, é o
secretário de agricultura, Júnior Bahia, que tem justificado o desempenho pífio
do seu setor, sob argumentação de que “precisa de condições básicas para
trabalhar”. Essa mesma reclamação tem feito o secretário de infraestrutura, Jonatha
Luis Cavalli; o secretário de esportes, Tiago Moura, a secretária de
Assistência Social, Maria Menezes Ferreira Viana, que deverá ser sucedida pela
primeira dama, Cláudia Oliveira em sua iminente e inevitável derrota de
reeleição no próximo ano, para a Assembleia Legislativa da Bahia.
O
único secretário que não tem reclamado do prefeito Robério Oliveira, é o do
governo, Lourenço Oliveira, que sob condição de irmão do gestor, tem exercido o
controle absoluto e absolutista da administração. Lourenço é apontado como
causa da contrariedade dos seus demais colegas de primeiro escalão, pois tem
“carta branca” de Robério, para controlar sob “mãos de ferro” e “pulsos firmes”
tudo e centralizar as decisões e operacionalidade do governo. Há até entre os
secretários, quem jura de pés juntos que Lourenço manda e desmanda muito mais
que o próprio prefeito.
Diante destes fatos, a “pulga atrás da orelha” está no despautério sobre o que pretende Robério no “comando” da prefeitura. O prefeito não tem procurado corresponder às expectativas de quem o ajudou a ser eleito para promover bons resultados de governo. Ao apequenar seus secretários e os submeter a estapafúrdia tribulação e protagonismo de “bonecos de ventríloquo”, Robério age como kamikaze e dificulta o desempenho administrativo dos seus auxiliares – realidade que explica as dúvidas sobre o que busca o prefeito!
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