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ITAPEDRO

25 de agosto de 2025

O ESTADO PARECE NEM PENSAR EM SEGURANÇA!

Um dos grandes gargalos para a segurança pública na Bahia, é que o Estado gasta muito mais com propaganda, que com o enfrentamento ao crime e as organizações criminosas!

Praticamente ignorada nas última duas décadas, a segurança pública na Bahia é um assunto negligenciado pelo Estado e que, por isso, tem seu sentido resumido à atuação do policial, o que faz pensar que se trata exclusivamente de combate ao crime. Além disso, o governo têm errado o diagnóstico sobre o tema, deixando a questão nas mãos das polícias.

Os governos da União e do Estado da Bahia, erram ao abandonarem a agenda para as polícias, que determinam fazer aquilo que elas estão reguladas a fazer. Então, com sua matiz política-ideológica, operando forma de fazer segurança pública respondendo a um centro de políticas criminal e penitenciária, que é quase como um centro magnético, impedindo mudanças.

    As formas mais discutidas de segurança pública – ação mais ativa do Estado no combate à violência e efeitos de longo prazo de uma política de educação – são “narrativas do mesmo problema” e que não ajustam a legislação. Além disso, há muitas ações sendo feitas, mas pouca articulação entre os órgãos competentes.

Essa enorme desarticulação gera muito trabalho. Os sistemas de segurança pública e de justiça criminal demandam muitos recursos, não só financeiros, mas humanos e materiais das polícias e do Estado. Não há nenhum tipo de alinhamento, gerando ‘bateção’ de cabeça, retrabalho e, quando falamos de narrativa, quem dá o tom é o crime organizado, que possui na Bahia, seu maior números de organizações operando diariamente.

    O governo da Bahia deveria buscar, inicialmente, trabalhar pontos consensuais sobre segurança: promover transparência e informação, melhorar o gasto, pôr em prática ações locais, investir na formação e valorizar os policiais. O petismo desmontou o arcabouço de cidadania inaugurado em 1988, nos campos de segurança pública, sem implementar as políticas. Mudaram os discursos, mas não a forma de penar e agir.

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