Para Marcos Wense,
é aconselhável que Isaac e Pancadinha não entrem em confrontos desnecessários e
busquem uma convivência pacífica.
Dois grupos políticos comemoram o pega-pega entre o médico Isaac Nery e o deputado estadual Fabrício Pancadinha: o de ACM Neto e Augusto Castro, prefeito de Itabuna. O de ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, pré-candidato ao governo da Bahia no pleito de 2026, pelo fato de que o ex-gestor de Salvador tinha razão ao dizer que não foi fácil lidar com Isaac e Pancadinha na discussão sobre quem iria disputar a sucessão de Itabuna com o apoio do ex-gestor soteropolitano. E ainda tinha o capitão Azevedo postulando a mesma coisa.
O
grupo do chefe do Executivo acha que esse bate-boca só faz ajudar a
primeira-dama Andréa Castro, que vai se candidatar a uma vaga no Parlamento
estadual. Ainda sem abrigo partidário, Andréa deve se filiar ao PSD, legenda do
marido. Em comum entre Isaac, Pancadinha e Azevedo é que agora fazem parte da
base aliada do lulopetismo da Boa Terra. Serão convidados para todos os eventos
visando à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A
situação mais delicada é a de Isaac Nery, que não esconde de ninguém que é
bolsonarista e antipetista. O MDB, comandado pelos irmãos Vieira Lima, Lúcio e
Geddel, novo partido de Isaac, vai apoiar o quarto mandato do presidente Lula e
o segundo de Jerônimo Rodrigues.
O
que se presume é que Isaac foi para o MDB com o consentimento de que poderia
tomar seu próprio caminho político independente da posição do MDB, tanto na
sucessão presidencial como na estadual.
O bom conselho é que Isaac (MDB) e Pancadinha (Solidariedade) busquem a política da civilidade e da convivência pacífica. Do contrário, vão atirar nos próprios pés, sendo adversários deles mesmos. Por Marcos Wense.
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