Com altos níveis de violência e indicadores econômicos no vermelho, Eunápolis ainda está sem um governante que a tire do marasmo. A Prefeitura eunapolitana tem dificuldades de prestar serviços condizentes com as necessidades básicas para quem necessita de Saúde, Educação, Assistência Social, Infraestrutura e fomento à geração de emprego e renda.
Estes fatos são sinais claros de uma
desorganização administrativa, com secretariado sem condições mínimas de corresponder
às expectativas administrativas, em decorrência de um prefeito centralizador,
personalista e equidistante da realidade funcional; de uma incapacidade de cumprir
com a gestão mais básica, em que até merenda escolar é fictícia em virtude das
ausências de merendeiras.
Os índices de violência se degradaram
rapidamente, com constantes tiroteios entre facções criminosas e policiais na periferia,
onde jovens são sequestrados com seus familiares sendo aterrorizados com recebimento
de vídeos onde seus filhos e netos são torturados, decapitados e esquartejados,
em condições parecidas com cenas de filmes de assassinos mafiosos e ditaduras
sanguinárias.
Não há um só setor no governo do
prefeito Robério Oliveira (PSD), que esteja transcorrendo em condições que
mereçam enaltecimento e concordância. Mas existem exceções. Duas apenas:
realização da festa junino do Pedrão e asfaltamentos de ruas. O Pedrão é uma
festa de forró, praticamente sem forró, onde o arrocha, sertanejo, pagode e axé,
atropelam as tradições das forrazadas, xote, baião e xaxado. Já o asfalto faz
jus ao estigma e achincalhamento do apelido de “sorrizal”, por chata da sua qualidade
duvidosa!
Enfim, o governo Robério não trouxe nada de novo para a melhoria da qualidade de vida dos eunapolitanos e este é um fato que entristece uma população judiada, vilipendiada e apreensiva, que elegeu um prefeito porque se decepcionou com a gestão que o antecedeu, mas que esperava resultados melhores e protagonizador de maior desenvolvimento humano e prosperidade estrutural de um município, que está sendo governado em circunstâncias, que o submetem em realidade muita mais apequenada que no período em que era conhecido como o “maior povoado do mundo”!
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