Sem a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT)- representado pelo prefeito Augusto Castro( PSD) aconteceu a solenidade (Terceira Via) de entrega do título de Cidadão Itabunense e Diploma de Honra ao Mérito pela Câmara de Vereadores de Itabuna. A solenidade aconteceu .na noite de ontem com as presenças de toda a mesa diretora e vereadores, homenageados, familiares, convidados e a mídia. Foi uma noite bastante movimentada.
Analisemos
alguns aspectos da solenidade. Por que não inserir nas comemorações do
aniversário de Itabuna (mês de Julho) a outorga dessas homenagens? Daria mais brilho ao evento quando a cidade
estava num clima de aniversário da sua data maior. Continuemos. Presume-se que
um cidadão ou cidadã ao ser eleito vereador de Itabuna tenha conhecimento da
história política, econômica, financeira e social do município.
Deduz-se
que ele ou ela tenha o mínimo de noção possível a respeito de homens e mulheres
que vivem no município, independente de posicionamentos políticos, religioso,
etc, etc, que muito fazem pela cidade em todas as áreas da pirâmide social de
Itabuna, inclusive no bairro onde mora o parlamentar municipal com a sua família.
Entretanto,
o que a comunidade vem apreciando ao longo dos anos é uma bofetada na face de
homens e mulheres que diuturnamente trabalham e se destacam pela grandiosidade
de ideal, caráter, fraternidade e amor ao próximo. Eu poderia citar dezenas e
dezenas de pessoas. Porém, reservo-me o direito de não enumerá-las porque a
chacota é grande demais por parte de alguns membros do Poder Legislativo de
Itabuna.
Na
noite de ontem foram agraciadas pessoas fora do círculo de atividade da comunidade
(não sabem em que região de Itabuna fica localizada a Avenida do
Cinquentenário) e já é cidadão itabunense. Isso é um deboche. É um ultraje a
quem ama Itabuna e luta por ela ao longo dos anos.
Ė como eu sempre tenho dito: Itabuna é uma cidade sui generis. O que não acontece no mundo, acontece aqui. Esse puxa-saquismo desenfreado com políticos que nada fazem e desconhecem a nossa realidade do dia dia só pode ser, presumo, por interesse financeiro tendo em vista a eleição de 2026. Não há outra explicação plausível. Por Paulo Lima: Jornalista. Cerimonialista; Membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras- AGRAL - ex-presidente da Academia de Pensadores de Itabuna, coordenador do movimento político do "Senado" do Café Pomar.
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