O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a ordem executiva para impor o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros no país a partir desta sexta-feira, dia 1º de agosto. A medida foi assinada nesta quarta-feira (30), sob a justificativa de uma resposta a uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, política externa e economia norte-americana.
Em comunicado da
Casa Branca, o texto cita diretamente o julgamento do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), classificando o processo como
“perseguição politicamente motivada” e acusando autoridades brasileiras de cometer
“abusos graves de direitos humanos”.
O presidente Trump
também acusa o ministro do STF Alexandre de Moraes de “censurar discurso político”
e “coagir arbitrariamente empresas dos EUA”. O magistrado sofreu uma sanção
ainda nesta quarta e foi incluído na lista de sancionados pela Lei Magnitsky,
legislação norte-americana utilizada para punir estrangeiros envolvidos em
corrupção ou violações graves de direitos humanos.
“Ao impor essas tarifas para enfrentar as
ações imprudentes do governo do Brasil, o presidente Trump está protegendo a
segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos de uma
ameaça estrangeira”, diz o comunicado.
Segundo comunicado
da Casa Branca, a decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de
Emergência Internacional, de 1977, e mira “políticas e ações” do governo
brasileiro que, na visão dos EUA, prejudicam empresas e cidadãos
norte-americanos.
Até então, a tarifa aplicada ao Brasil era de 10%. A ordem de Donald Trump implementa um aumento de 40% sobre as importações de produtos brasileiros, fazendo a taxa atingir os 50%.
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