A política assistencialista de doação de peixes na “Semana Santa”, é uma abordagem que visa atender às necessidades imediatas das pessoas, que vivem em situação de vulnerabilidade social. Essa abordagem tem sido amplamente utilizada pelos prefeitos, como forma de ajudar a população carente a manter a tradição de comer peixe neste período.
Essa política assistencialista pode
ser eficaz no curto prazo, mas não é capaz de gerar mudanças duradouras na vida
das pessoas. As pessoas que atualmente são beneficiadas com peixes, são as
mesmas que nos próximos anos, permanecerão necessitando de peixes doados pela
Prefeitura Mais pertinente são medidas que promovam o desenvolvimento econômico
e social do Município.
Minha rejeição aos peixes serem
doados, se estende ao que rejeito de cotas para negros, vale-gás, bolsa família
e tudo o que não é condicionante, pois sei que a política assistencialista pode
gerar dependência e desestimular o trabalho, uma vez que as pessoas passam a
depender dos programas sociais para sobreviver. É preciso, portanto, que haja
um equilíbrio entre o atendimento às necessidades imediatas das pessoas e a
promoção do desenvolvimento econômico e social.
Em resumo, a política assistencialista é uma abordagem importante para pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas não pode ser a única estratégia adotada para combater a pobreza e a desigualdade no Município. É preciso que sejam adotadas medidas estruturais que promovam a prosperidade e o humanismo de forma sustentável.
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