O PL baiano permanece vivendo uma crise interna, com seu presidente estadual, João Roma, teimando em se recusar a “largar o osso” e sem querer compreender que seu prazo de validade no comando do partido já está vencido. A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro na Bahia, só conseguiu eleger um prefeito (Jânio Natal reeleito em Porto Seguro) e este é um dos fatores que estão implicando discórdias internas no PL.
A legenda bolsonarista
de direita conservadora está dividida em dois blocos no estado, em meio a uma
disputa de poder que saiu dos bastidores e ganhou voz nos círculos políticos
baianos. O ex-ministro João Roma, tem perdido adesões para a Dra. Raissa
Soares, que foi candidata ao Senado em 2022, que se sente isolada e sabotada por
Roma, que atua sistematicamente,' para limitar sua atuação e influência no
partido. Roma foi menos votado do que Raíssa Soares, sua companheira de chapa
para o Senado.
Raissa já
comunicou ao ex-presidente Jair Bolsonaro, sua pretensão de sair do PL e se
filiar em outro partido, para concorrer à Câmara dos Deputados em 2026, usando
como justificativa as alianças eleitorais firmadas em algumas cidades baianas e
ter convicção de que o partido será usado com exclusiva ambição de reeleger a
deputada federal Roberta Roma, esposa de João Roma!
Roma também
é criticado por desdenhar do peleguismo ao PT dos deputados estaduais Vitor
Azevedo e Raimundinho da JR, que se alinharam ao governo petista desde o início
do governo Jerônimo Rodrigues (PT). Raimundindo, inclusive, é um dos
vice-líderes da bancada governista. Já Azevedo, embora tivesse chefiado o
gabinete de Roma no Ministério da Cidadania durante os dois últimos anos de
Jair Bolsonaro à frente da Presidência, sempre teve autorização do padrinho
político para se aliar ao PT na Bahia.
Roma também
tem sido criticado por não ter impedido à época, o deputado estadual e
correligionário Diego Castro, ter apoiado no ano passado, o candidato do Novo a
prefeito de Barreiras (Davi Schmidt), contra o nome apoiado pelo PL lá (Otoniel
Teixeira, do União Brasil, que acabou eleito). A própria esposa de Roma, Roberta
apoiou o prefeito reeleito de Coronel João Sá, Carlinhos Sobral (MDB), que
entrou no páreo como candidato de Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula na
cidade, com direito a material de campanha onde ela aparece junto com os
arquirrivais do bolsonarismo.
A disputa pelo controle do PL baiano mostra que do lado da médica Raissa, estariam nomes mais fieis ao bolsonarismo como é o caso do deputado federal Capitão Alden, que não escondem insatisfações com o PL está sob controle de quem só conseguiu eleger um prefeito, entre os 417 na Bahia e por Raissa ter sido preterida por João Roma, quando colocou seu nome à disposição na disputa pelo governo da Bahia, em 2022
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