Existem indagações que são tão difíceis de terem respostas exatas e são tão complexas quanto aquela que causa dúvida sobre “quem nasceu primeiro entre o ovo e a galinha”?! Isto também é o que ocorre na política, quando o assunto é enganação. Sobretudo, quando envolve eleitor e vereador. O desfecho não está depois do sujeito ser eleito e sim no “jogo de rato e gato”, no contexto de quem vai votar e do votável!
Para melhor barganhar o preço do seu título de eleitor, o
espertalhão garante possuir muitos votos e os dará para o candidato que o
beneficiar com cesta básica, gás de cozinha, pagamentos de conta de água,
energia e bar; que conseguir consultas e exames médicos; que cancelar sua multa
de trânsito; que o ajudar em pendências judiciais, ou policiais e que o doar “Lobo
Guará” – cédula de duzentos reais!
Depois de ser usado, abusado e eleito, gastando o “olho
da cara” (alguns são eleitos, ou reeleitos, ao custo de mais de 500 mil reais),
o sujeito começa a receber pedidos e exigências em forma de nomeações para
cargos comissionados na Câmara, ou na Prefeitura. Os financiadores da campanha
quererão contratos com aditivos e os familiares e amigos, apelarão para a chantagem
emocional, com objetivo de serem transformados em “fantasmas” em órgãos
governamentais.
O vereador depois de eleito com um mil votos, se deparará com mais de cinco mil eleitores nos primeiros dez dias de confirmada sua vitória, garantindo que eles e seus familiares ajudaram com dezenas de votos. Cada eleitor jurará de pés juntos e dedos descruzados, que foi ele e seus parentes, que fizeram o vereador ser eleito. E a recompensa só se dará com cargos e contratos públicos.
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