O deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil - UB), parece está submetido à uma crise existencial, pois não sabe se é situacionista, ou oposicionista em seus posicionamentos e pronunciamentos no Congresso Nacional. Quando todos já contavam com Elmar “nos braços do PT”, vem ele e vota contra a urgências do governo Lula, para corte de gastos, desacelerando assim, sua aproximação com o Planalto.
Elmar estava em acelerado movimento de aproximação mais
acentuada com o governo Lula e surpreendeu ao declarar voto contrário aos
requerimentos de urgência aprovados na noite de quarta-feira (4) para acelerar
a votação de duas matérias do ajuste fiscal anunciado pelo Planalto.
Os projetos são prioridade na agenda da equipe econômica,
que estima cortar R$ 70 bilhões para ajudar o governo a atingir a meta fiscal.
Um deles busca ajustar as despesas ligadas ao salário mínimo aos limites do
arcabouço fiscal e o outro autoriza o governo a limitar a utilização de créditos
tributários em caso de déficit nas contas públicas.
A avaliação nos bastidores é que Elmar teria se irritado
com restrições que vão haver por parte do governo contra a Codevasf, companhia
que ele exerce controle desde o governo passado. Para além disso, havia também
em uma ala do União Brasil uma pressão contrária ao discurso pró-Lula que Elmar
apregoou nas últimas semana, sinalizando intenção de apoiar a reeleição do
petista, apesar de a legenda apresentar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado,
como pré-candidato à Presidência em 2026.
Curiosamente, na quarta-feira, Elmar Nascimento teve uma conversa com ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, com quem teve estremecimentos desde que perdeu força na disputa da presidência da Câmara dos Deputados contra Hugo Motta (Republicanos/PB).
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