Qualquer medida para buscar o equilíbrio fiscal tem que ter como alvo principal o "andar de cima", as classes da sociedade mais privilegiadas. O "sacrifício" maior tem que partir dos abastados, sob pena do abismo social ficar cada vez mais escancarado. A pobreza se transformando na miséria absoluta.
O maior
entrave para uma urgente tomada de medidas para conter gastos, que são
estruturais, já que podem causar um revés no crescimento econômico se o caminho
for desastroso, é a pressão do Congresso Nacional protagonizada por deputados e
senadores que recebem vultosas contribuições do pessoal do "andar de
cima" para suas campanhas.
Implementar
um pacote para conter a gastância com o dinheiro público é inadiável, é pra
hoje. O que é inaceitável é que as imprescindíveis medidas penalizem os pobres.
O que se espera dos ocupantes do "andar de cima" é que peçam a seus
representantes na Câmara dos Deputados e no Senado da República uma maior
compreensão de que é preciso dar um freio na desigualdade social.
O que salta aos olhos, causando uma inominável indignação, é o silêncio da chamada "bancada evangélica" diante do assunto. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém. Diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação. Por Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.
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