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6 de novembro de 2024

AS URNAS FORAM FÚNEBRES PARA JOÃO ROMA

As urnas eleitorais escorraçaram João Roma. Só falta a direção nacional do PL, fazer o mesmo e entregar o partido na Bahia, a quem tem traquejo para cumprir essa missão!

      O sujeito é chefe do maior partido na Bahia com seus 417 municípios disputando eleições, que revelariam para o país, o tamanho do bolsonarismo no estado e patavinas protagonizou para evitar o resultado pífio e desastroso do Partido Liberal (PL) entre os baianos: só teve um prefeiturável vitorioso (Jânio Natal em Porto Seguro). Isto é o que se pode expressar sobre a inabilidade com que João Roma administrou o partido no maior e mais populoso estado no nordeste brasileiro!

    Estes fatos requerem que o diretório nacional do PL, exija esclarecimentos sobre os motivos que resultaram em participação tão medíocre e negativa do partido na Bahia. Outra medida que deve ser tomada com urgência, é a substituição do presidente João Roma, que se revelou o pior dirigente de partidos políticos no estado. Mantê-lo, poderá significar complicações para agregar lideranças e candidatos proporcionais para as eleições de 2026, além de não debelar a suspeita de que seu único foco será reeleger a esposa, Roberta Roma.

    Já existem no PL, manifestações de insatisfações com a conduta de João Roma e a médica bolsonarista Dra. Raissa Soares até já chegou a pedir ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o aval para deixar o PL, caso não seja mudada sua atual direção, provocando o ápice da crise interna vivida pelo partido na Bahia. Nos bastidores, a médica se vê como vítima de um boicote orquestrado por João Roma, atual presidente do partido no estado.

    O boicote seria estratégico para evitar o crescimento de Raissa e a tomada do controle do partido, que já teria sido articulada com a direção nacional, em Brasília. Os bolsonaristas não escondem a frustração com a condução da legenda na Bahia. Dra Raissa seria candidata ao governo da Bahia em 2022, com apoio do bloco conservador, mas Roma, na época ministro da Cidadania, venceu a queda de braço. Postulante ao Senado, a médica teve mais votos que o ex-ministro.

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