Há quem creia que o maior peso que o ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), carrega em seu calvário de rejeição popular, seja a enorme quantidade de suas implicações policiais e judiciais. Todos devidos ao mal uso e subtração de dinheiro público. Outras pessoas creem que sua maior sobrecarga, está em sua dificuldade de contar com adesões de eleitores evangélicos, bolsonaristas e conservadores.
Também
tem quem acredite em seu descrédito moral e contumaz prática de não cumprir o
que promete, como fatores preponderantes, para sua palavra ter equivalência de
“titica de galinha”! Pesa sobre ele ainda, o fato de suas mentiras e enganações
não conseguirem mais convencerem e aderirem incautos. E seu fardo de compadrio
com pessoas, que o xingavam e caluniavam há pouco tempo.
Está
cada vez mais insustentável as argumentações de vitimização a que Robério tenta
se submeter, quando desmascarado em episódios de corrupção, peculato,
malversação, concussão e formação da Quadrilha dos Fraternos, que furtou mais
de 200 milhões de reais, dos cofres públicos municipais. Suas explicações
apenas servem para ampliar seu estigma de maior corrupto da história de
Eunápolis.
Todavia,
nada disso é mais pesado e lesivo para a candidatura de Robério, que o
desempenho descomunal que tem alcançado a campanha do seu principal adversário Neto
Guerrieri (Avante). Há uns cinco meses, Robério era considerado imbatível, mas
tudo mudou com a entrada de Neto Guerrieri e desistência da candidatura de
reeleição da Prefeita Cordélia Torres (UB) na disputa.
Portanto o peso que tem mais conseguido estagnar a candidatura de Robério, é a candidatura de Neto Guerrieri. É algo igual a 70 toneladas de chumbo sobre os ombros do gangster, que é o que há de pior na histórico político da região do extremo sul baiano.
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