Quando um político corrupto se elege prefeito, ele ganha oportunidades inúmeras de resolver graves problemas em suas situações legais, pessoais e materiais. E todos esses benefícios são conquistados, comprados e pagos com o dinheiro público. Ele passa a ter controle de todos recursos da Prefeitura, inclusive de nomeações para parentes e aderentes dele, de juízes e promotores de direito, empresários, empreiteiros e tudo é feito com propósito de usar e abusar do que deveria funcionar para melhorar a qualidade dos serviços públicos e da vidas das pessoas.
Essa
situação se agrava, quando o eleito já esteve no controle da Prefeitura e
promoveu orgias com o erário, a ponto de ser investigado pela Polícia Federal e
Ministério Público Federal; processado, condenado e preso pela Justiça Comum.
Este é o caso do ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), que,
liderando a Quadrilha dos Fraternos, furtou mais de 200 milhões de reais dos cofres
públicos municipais. Inescrupuloso, bandido do colarinho branco, mas sagaz,
popular e populista, ele tem a benevolência da Justiça Eleitoral e está em
campanha para tentar voltar a ser prefeito de Eunápolis.
Caso os
eunapolitanos pelegos, ingênuos e alienados, sejam maioria entre os eleitores em
Eunápolis e Robério volte a ser prefeito, o que ele também ganha, é a
oportunidade para contratar bons advogados para adquirirem habeas corpus e liminares
com recursos oficias da Prefeitura. E isto custa muito o dinheiro, que faltará
para melhorar a qualidade de vida de muita gente, que está o apoiando e votando
com pretensão de se locupletar das vantagens que o governo poderá o propiciar.
Ademais, apoiar e votar favorável a bandido do colarinho branco, é perder autoridade moral, para se declarar contrário ao mal uso do erário e da máquina pública, a corrupção, perseguição aos servidores municipais, práticas de nepotismo, prevaricação, malversação e todas mazelas que um governante passa a ter condições de promover! E tudo isto porque pessoas mesquinhas, personalistas, inconsequentes, irresponsáveis, cínicas, hipócritas, maquiavélicas e sórdidas, fazem da urna eleitoral vaso sanitário sem descarga!
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