Para
candidatos de bairros distantes da realidade sócio econômica de uma cidade, as
condições não são fáceis. Sobretudo quando eles se apresentam como políticos
sem recursos para atender eleitores com pedidos para pagarem contas de energia,
água, gás, aluguel, remédios, óculos e outros penduricalhos. Há entre
eleitores, um vício descomunal e interminável de mendicância, associada à
exigência para os políticos os suprir!
O
candidato é muito bom e “gente boa”, se atender o pedido do eleitor, ainda que
seja um malandro, maquiavélico e enganador. Mas basta ele deixar de satisfazer
as demandas pessoais dos seus pedintes e ele se torna um candidato asqueroso,
odiado e criticado. Ainda que o pedido não atendido, tenha sido o único das dezenas
já concedidos.
Estes fatos me fazem indagar: aonde candidato que se intitula carente e morador de bairro pobre da periferia, conseguirá recursos, para viabilizar as necessidades essenciais de uma campanha eleitoral (bandeiras, panfletos, combustíveis, "paredões", comitês, adesivos, pagamentos de auxiliares, etc)?. Para o prefeiturável Fabrício Pancadinha (SD), a resposta tem nome e sobrenome em alternativas duplas: Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões (Cabeça de Pitu)!
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