Muitos políticos prometem mundos e fundos na hora em que precisam se eleger, se dizendo até amigos das pessoas das quais necessitam para obter êxito nos seus pleitos. Após a vitória, as promessas não são cumpridas e os tais amigos das horas difíceis são esquecidos.
Às portas das eleições, candidatos fazem promessas e mais promessas, para tentar conquistar o apoio dos eleitores, vale tudo. Mas a população está cansada de promessas vãs, de palavras vazias, de se sentir enganada e se constituem em ciclos de esperança e frustação.
Mesmo assim o eleitor mesmo descrente
deposita a sua esperança na pessoa de um candidato, vota tentando acreditar.
Após o pleito, as promessas não são cumpridas, e começa mais um ciclo de decepção,
de frustação que vai tendo a certeza de que todos os políticos são iguais,
prometem e não cumprem.
Diante dessa situação, o eleitor faz uma
proposta viável e simples para se proteger desses candidatos enganadores e
falsos nas promessas: deveria criar uma lei que obrigasse o candidato a cumprir
o que prometeu na campanha. Essa ideia para proteger desse círculo vicioso
jamais será quebrada, pois os políticos não irão fazer uma lei que os
prejudique.
Cada vez que não cumpre o que prometeu,
sem explicar aos seus eleitores, acaba semeando mais desesperança e aumentando
a percepção que os políticos não prestam. O eleitor está “arisco”, não quer
saber de candidato que oferece o que não é possível, e espera mais coerência em
suas promessas e sinceridade.
Promete mundo e fundos na campanha, mas se
esquecem que suas promessas para serem concretizadas necessitam de acordos
políticos para serem aprovadas, ou seja, ninguém faz sozinho no Brasil.
Portanto, a expectativa dos eleitores é por planos de governo factíveis na atual realidade e candidatos que sejam sinceros com o que podem ou não fazer.
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