Talvez Dr. Renato Costa não esteja sabendo a gravidade de se misturar ao gangster e diabólico Geraldo Cabeça de Pitu! E o quanto é uma pancadinha na moleira apoiar quem tem "cabeça de cabaça de berimbau"!
Das lições simples da
infância, o respeito aos mais velhos permanece na memória. Sabedoria que
transborda a quem queira dar ouvidos, os ensinamentos gratuitos passam de uma
geração a outra, sem que a bancada da universidade se faça necessária. Do
conselho de levar o blusão para se prevenir do possível frio e não sem ser pego
de surpresa, a ceder o assento a quem já está mais cansado da vida, são
exemplos de fortunas que não precisam ser guardadas em cofres.
“Quem com porco se mistura,
farelo come” - Como a natureza não dá passos, muitas vezes é preciso apanhar
muito até aprender a acolher e colocar em prática o que ensina a velha guarda.
Se alguns alertas chegam em forma de crendice ou “ameaça” para colocar medo, é
para o bem do ouvinte. É claro que a mãe não morre se o filho deixar o chinelo
virado para cima e nem a mula-sem-cabeça aparece para quem dorme com os pés
descobertos.
Mas um chinelo no meio do
caminho pode causar um acidente, um grande tropeço. Passar a noite descoberto,
por sua vez, pode trazer um resfriado e consequências bem chatinhas e que
atrapalham a rotina. Sem trazer explicações científicas, os avós, tios, aquele
vizinho com fama de chato, ou o pai do melhor amigo não eram videntes, mas bons
viventes. Trazem da experiência própria e dos costumes, lições preciosas. “Mas
a mãe da Ana, deixa ela viajar sozinha. A mãe do Pedro deixa ele dormir fora. O
pai do Silvio deixa ele nadar sem colete”.
E vem a bronca: “Se a Ana
pular no buraco você pula?”, e faz-se um silêncio que nos deixa sem resposta e
diz tudo. Saber ouvir é também um exercício que as crianças aprendem desde cedo
com quem as educa, ainda que sob a sova de que “quando um burro fala, o outro
abaixa as orelhas, ou o simples fato de lembrar que, temos dois ouvidos e uma
boca: ou seja, ouça mais e fale menos. Isso faz sentido.
A observação também tem
seu papel. “A palavra ensina, o exemplo arrasta”, diz a máxima. Geralmente,
quem nos chama a atenção e nos cobra tarefas e posturas ganha a fama de
ranzinza. Às vezes demora, mas percebemos com o passar dos anos e tombos, que
são as pessoas que notam nossas dificuldades ou falhas, aquelas que mais se
importam com as consequências que podemos sofrer.
Com efeito, dizeres
populares, conselhos, de um momento para o outro, passam a ser repetidos, até
por quem os repelia. “De grão em grão, a galinha enche o papo”, “Passarinho que
acorda cedo bebe água mais fresca”, “Não adianta chorar sobre o leite
derramado”, “O apressado come cru”, “As aparências enganam”, “O pior cego é
aquele que não quer ver”. Maduro, o pai fresco passa a dar conselhos ao filho,
um exercício de amor e também reconhecimento a quem os educou.
Estes fatos, crendices e aprendizados
nos fazem não compreender o compadrio do sério, ético e honesto médico Renato
Costa, estar junto de um bandido do colarinho branco, ingrato, traidor,
gangster, mentiroso, canalha, pilantra, pústula, vagabundo e cínico Geraldo
Simões, apelidado popularmente como Geraldo Cabeça de Pitu. E apoiar Pancadinha
para prefeito, é uma conduta incoerente com quem sempre se mostrou preocupado
com o futuro de Itabuna.
Dividir o mesmo palanque
com quem já chamou de “inadimplente da palavra” é se rebaixar ao nível sórdido,
maquiavélico e inexplicável do atual vice-presidente da república, Geraldo
Alckmin (PSDB, depois PSB), que se aliou ao gangster Lula, uma semana depois de
declarar, em janeiro de 2016, que “Lula é o retrato do PT, sem compromisso com
a ética. Lula é PT, o Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção,
sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites” - disse
Alckmin.
Para um político
comprometido com o futuro de Itabuna, é um tremendo despautério apoiar para
prefeito, um deputado que usa a maioria absoluta dos seus recursos de emendas
parlamentares impositivas, para realizações de festas para biriteiros
rochadeiros, roqueiros, regueiros e quengas e que nunca participou de uma só
sessão da Comissão de Educação, quando foi vereador em Itabuna.
Pior é ter sua imagem
associada ao mais sujo, ladrão, traidor, ingrato, canalha, vagabundo e pústula,
entre todos políticos ruins da história de Itabuna. Lamentável essa conduta do
médico Renato Costa, a quem o próprio Geraldo Cabeça de Pitu já acusou de fazer
política raivosa! Essa é uma pancadinha na moleira de um cidadão, que não está
sabendo a que se refere o adágio: “Quem com porcos se mistura, farelos come”!
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