Quero inicialmente salientar que a manchete deste artigo não tem nenhuma conotação com problemas de saúde física, mental, ou financeira do ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral (PSD). A situação provocativa se atem a descrever o "abacaxi", que Marcone terá que descascar na missão de evitar sua "morte política" ao dirigir o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães (Hblem).
O uso da expressão "Marcone na UTI", está associado à vulnerabilidade política a que o ex-atleta internacional está se submetendo, ao assumir um cargo complicado, ingovernável e indigente, na realidade das condições municipais para bancar demandas estaduais e nacionais. O Hblem é um hospital municipal, com demandas de média e alta complexidade, que são de responsabilidade dos governos do Estado e da União.
No primeiro domingo do próximo mês de outubro, Marcone já saberá que assumirá no início de 2025, o cargo parlamentar na Assembleia Legislativa, sob suplência de dois a quatro correligionários deputados estaduais, que deverão ser eleitos prefeitos em seus respectivos Municípios. Portanto, Marcone está há quatro meses de herdar cargo e se arrisca ao despautério e desnecessário trabalho de "enxugador de gelo"!
Marcone entrará saudável no Hblem e sairá moribundo. A função "queimará seu filme", maculará sua trajetória política e comprometerá sua potencialidade eleitoral. Ser diretor de um hospital na UTI, com perspectiva de gestão fadada ao fracasso, é algo que se equivalha a um tiro no pé, que amputa sonhos, projetos, possibilidades promissoras e impede de ser Avante!
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