Que o ex-deputado e atual vice-prefeito, Bebeto Galvão (PSB), quer ser candidato a prefeito de Ilhéus, é verdade. É um direito dele. Que é um nome sem nicho eleitoral na cidade, isso também é verdade. Que a cobiça de Bebeto em suceder Marão é devaneio, é fato!
Bebeto encasquetou que tem que ser candidato a prefeito. Mas as coisas na eleição majoritária não se resolvem pelo querer ou não querer; porque passam pela estrutura de campanha e as alianças que o candidato vai ter. E é isso que pesa contra o ex-parlamentar.
O PSB, seu partido, não tem militância, está fora do poder, e nenhum aliado importante em torno da sua hipotética candidatura. O vice já sentiu na pele o que é ser político sem votos, quando seu primogênito disputou a vereança em 2020 e não obteve nem metade dos votos necessários para ser eleito.
A situação de Bebeto como prefeiturável, lembra a letra da canção de Caetano Veloso - sem lenço\sem documento\nada no bolso ou nas mãos... E, quem sabe onde o calo aperta é quem calça o sapato. E o calo da candidatura de Bebeto, é conseguir aliados e estrutura de campanha. Dizer que terá o apoio da medíocre deputada federal e dona do PSB baiano, Lídice da Mata, não fede e nem cheira numa eleição em Ilhéus.
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