O arco de alianças do governo petista e comunista da Bahia possui três senadores e eles estão em campos opostos nas eleições ilheenses. Enquanto Jaques Wagner apoia a candidata do PT, Adélia Pinheiro, seus colagas de senado, Otto Alencar e Ângelo Coronel (ambos do PSD), estão no palanque do correligionário prefeiturável, Bento Lima. Eles estão vulneráveis à perspectiva de fazerem essa desunião, resultar em derrota eleitoral e política para o própria PT baiano.
Jabes Ribeiro (PP) e Valderico Júnior (UB), são prefeituráveis de oposição ao Prefeito Mário Alexandre (PSD), governador Jerônimo Rodrigues (PT) e presidente Lula (PT). São competitivos e poderão se beneficiar da dispersão dos aliados situacionistas. Juntos, serão muito mais difíceis de serem derrotados! Há quem acredite que haverá um afunilamento e a junção de algumas pré-candidaturas. Estes fatos dimensionarão os limites de cada candidato. Separados, todos são iguais!
Em eventual vitória de prefeiturável do UB, PP, PT, Psol, PL, ou PDT, os senadores Otto e Ângelo, perderão a segunda maior Prefeitura de um colega de partido, fato que se agravará se o PSD também perder o governo de Itabuna. Já Wagner arcará com a responsabilidade da derrota do PT baiano, caso sua candidata Adélia perca e o prefeiturável do Prefeito Marão, Bento Lima, não consiga a vitória para sucedê-lo e a causa seja detectada na rejeição petista ao candidato do prefeito!
Portanto, prefeituráveis à parte, os senadores estão no "olho do furação", cuja devastação política e eleitoral, terá consequência de enfraquecimento de suas pretensões nas eleições subsequentes!
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