Dé era uma professora ambiciosa e para conseguir conquistar tudo o que queria, fazia todos ouvirem as regras que ela lia e sobre as quais todo mundo ria! Lia que queria ser médica e se formou para ser professora; lia que deveria ser professora, mas acabou sendo médica. Como médica nunca medicou e como professora, nunca entrou numa sala de aula!
Mas Dé é insaciável em seus devaneios. Dé queria dirigir uma grande escola e comandou secretárias, sem fazer "sua cidade" ter um só centro de educação; Dé queria ser secretária e comandou uma grande escola, sem dar nenhuma contribuição ao ensino público; Dé chegou ao ápice e seu povo permaneceu ávido por suas mãos estendidas, que sempre se mantiveram incógnitas!
A Dé lia, relia e nada fazia, para que suas idas e vindas aos palácios da governadoria, resultassem em alegria para a gente, que hoje ela diz que se dedicava e sempre defendia. Dé talvez não saiba, que não vai dar pé, perambular de scarpin na periferia, que antes nunca teve suas visitas. E descobrirá que "pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo"!
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