A campanha para as eleições municipais de 2024, efetivamente, não começou, mas já é previsto que mobilizará um contingente de mais de 550 mil candidatos, entre postulantes a prefeito, vice-prefeito e vereador, distribuídos entre as 5.570 cidades brasileiras. Financiar uma campanha pode ser difícil, sobretudo para os iniciantes, que precisam se afastar das suas funções na vida pública ou privada e se dedicar durante um período de cerca de um mês e meio para conseguirem se eleger.
Para este ano de 2024, na cidade de Ilhéus, por exemplo, os candidatos a vereador tem um limite de gastos de R$ 96.623,90. Os interessados na prefeitura ilheense podem gastar ainda mais, com um limite máximo de R$ 501.343,54. E já há sinais de que o abuso econômico permeará as eleições na cidade, pois uma candidata (a dondoquinha de scarpin) mostrou que quer vencer a qualquer custo e promoveu uma ilícita e abusiva carreata eleitoral pelas principais ruas e avenidas de Ilhéus.
Talvez a dita cuja esteja apenas manifestando seu desprezo pela lisura no pleito, ou desconhece o fato de que, quem desrespeitar os limites de gastos fixados para cada campanha pagará multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, embora sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico. Carretas são caras e recorentes ao exagerado custo de combustíveis, bandeiras, fogos e aluguéis de veículos.
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