Existem eleições que parecem plebiscito! Assim, podemos dizer que as eleições majoritárias em Jussari, será como uma consulta ao povo antes do resultado constituído pela urnas eleitorais, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas; o que haverá será similar a uma consulta popular sobre votar, ou não em Orleans Mascarenhas, candidato a prefeito do prefeito Antonio Valete (PSD).
Para o povo satisfeito com o prefeito Valete, a tendência é apoiar e votar em seu prefeiturável. E está é a melhor pesquisa de opinião pública sobre a qualidade do seu governo. A PEC da reforma política, fez a eleição de 2016 ser a última do processo eleitoral com possibilidade de reeleição e este fato impede Antonio Valete de ser candidato para mais um mandato; seria o terceira ininterrupto.
Um "bom prefeito" poderá, no máximo, eleger seu sucessor. Para compreender a tendência de mudança ou continuidade de uma gestão pública, a gente utiliza diversos indicadores que compõem o "tripé de gestão", para avaliar a percepção dos munícipes de Jussari, suas expectativas e as mudanças de comportamento.
O tripé de gestão é composto por indicadores que avaliam a relação política do prefeito Antonio Valete com a população jussariense, a qualidade dos serviços públicos prestados pela Prefeitura e a eficiência da comunicação.
O prefeito que realiza um trabalho eficiente em seu governo, propiciando à opinião pública de sua cidade uma percepção satisfatória em relação ao "tripé de gestão", tende a ser reeleito e/ou fazer seu sucessor com certa facilidade, independentemente do partido político.
Nesse sentido, o jussariense irá responder positivamente à situação (continuidade) quando avalia que o governo "está bem", e optará pela oposição (mudança) quando "sente" que o governo "está indo mal" (quando um prefeito não se relaciona com a população, não prioriza os serviços públicos e a comunicação). E neste contexto, o eleitor se comportará como um "juiz do voto", com poderes para punir ou recompensar o seu prefeito e fará seus "registros e comentários" em sua rede de relação pessoal e/ou nas redes sociais.
A avaliação do eleitor com base no "tripé de gestão" tem sua base na mesma linha de raciocínio teórica de que cada indivíduo isoladamente, age e reage continuamente em resposta ao que percebe e experimenta em relação à gestão. Neste caso, o sucesso eleitoral do prefeito e do seu candidatos depende de sua atuação na aplicação de políticas públicas e serviços que agradem aos eleitores, sendo que o atendimento de necessidades mais específicas e a relação direta entre os políticos e os eleitores propiciam uma relação personalista.
E esta relação personalista rege a decisão de voto de mais de 80% dos jussarienses. Para a maior parte da população, não importa o partido que implementou determinado projeto ou serviço, o que importa é se o candidato, na figura do governante, realizou ou não determinado serviço, ou se o opositor terá condições ou capacidade de fazê-lo de forma mais qualificada.
O pleito de 2024 será o ano que o eleitor de Jussari irá avaliar o "tripé da gestão de Valete", aplicando o seu "tripé de expectativas": espera que o próximo prefeito "mantenha o que está bom, mude o que está ruim e faça aquilo que ainda não foi feito"; se for Orleans Mascarenhas, deve ser a "continuidade com mudança", e se for o "oposionista vice-prefeito Amaral, deve ser a " mudança com continuidade"!
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