Se eu te pedir para se lembrar de algum vereador de Itabuna, é provável que o primeiro nome que venha à sua cabeça seja de alguma figura masculina. As mulheres que estão na luta dentro de casa, conquistando espaço em esportes, saúde, educação, na política e em diversas organizações passam, muitas vezes, despercebidas. Esse cenário é lamentável.
Isso é resultado de uma cultura que sempre colocou as itabunenses longe dos holofotes, dos cargos importantes e de posições de liderança. No entanto, estamos com as eleições batendo à porta e é sempre importante ressaltar a necessidade da representação feminina nos espaços de poder.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que elas representam mais da metade (51,5%) da população total de Itabuna. Por isso, se queremos um município mais democrático e igualitário precisamos mudar o curso dessa história. Queremos que elas estejam cada vez mais engajadas na política, única ferramenta de transformação social.
Na minha experiência, o que mais observo são mulheres com potencial, cheias de ideais, com vontade e força para colocar a mão na massa. No entanto, também vejo como seguir essa jornada é difícil e cheio de obstáculos, muitas vezes dentro da própria família, o que faz com que muitas desistam no meio do caminho. Duvidam de sua capacidade, inclusive da possibilidade de ser delas o poder de ser eleita vereadora, vice-prefeita e até mesmo governar a cidade.
Nesses últimos anos, onde a participação da mulher na política teve um tímido avanço, várias leis, projetos e decisões em assuntos como feminicídio e acesso à absorventes para a população de baixa renda, por exemplo, só foram conquistadas graças à representação feminina.
Tenho certeza que a participação das mulheres crescerá nos próximos anos. É um processo lento, mas ele acontecerá quando mostrarmos às meninas e mulheres sobre o poder do empoderamento e os homens reconhecerem o quanto é importante a participação deles no combate a desigualdade de gênero.
Entre as mulheres que estão anunciando suas prováveis candidaturas ao cargo de vereadora, está a extrovertida militante da direita e bolsonarista Emylly França, que caso seja eleita, deverá deixar ao término do mandato, um legado importante para tantas outras mulheres e uma Itabuna mais igualitária, democrática e que prospera!
Emylly França é forte, é guerreira e inspiração para todas as mulheres itabunenses, que nunca se curvam diante das dificuldades. Ela tem jeito de menina, estilo de princesa, sonhos de mulher, vive como rainha e luta feito guerreira! Em suas veias de mulher corajosa, corre o sangue de todas as guerreiras que vieram antes dela; uma linhagem de força e resiliência que ressoa ao longo dos tempos.
Emylly França eleita vereadora será o que mais o gênero feminino poderá contar como "caixa de ressonância", para suas demandas, sonhos e inspiração; será o que melhor as mulheres itabunenses poderão ter como com quem contar; será a voz do silêncio ensurdecedor contido nas gargantas das mulheres vítimas da violência doméstica, enfermas, desempregadas e infelizes!
Itabuna necessita de mais mulheres na Câmara Municipal e Itabuna requer que as mulheres elejam mulheres vereadoras e entre as alternativas, o que há de melhor entre as mais ativas, aguerridas e imprescindíveis, está Emylly França!
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