O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, diz ter conversado com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sobre recentes mortes envolvendo policiais no estado, mas não tomou posição sobre episódios no litoral de São Paulo.
À reportagem, Almeida disse que a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos acompanha os casos e conversa com as autoridades e população na Bahia e em São Paulo.
“Estou conversando bastante com o governador da Bahia, com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Estão muito empenhados para discutir a solução do problema”, afirmou o ministro. “Em São Paulo, eu não tive esse contato [com Tarcísio de Freitas].”
Almeida diz que houve um crime bárbaro, a morte do policial da Rota Patrick Bastos Reis, no Guarujá, mas que os direitos humanos devem ser preservados para agentes da segurança pública e a população.
Segundo balanço da SSP (Secretaria de Segurança Pública), divulgado neste domingo, a operação Escudo resultou em 16 mortes e 160 pessoas presas em São Paulo. O governo Tarcísio também informou que desde o começo deste ano 7 policiais foram mortos e 12 atacados somente na Baixada Santista.
Na Bahia, ocorreram ao menos 30 mortes na semana passada nas cidades de Camaçari, Itatim e Salvador. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que o estado registrou 1.464 mortes durante ações policiais, 23% do total de 6.430 ocorrências.
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