O PT sempre foi uma grande maluquice internamente. As muitas tendências sempre deram confusão e algumas delas acabaram virando dissidências e formando novos partidos, como PSTU e o PCO nos anos 1990 e o PSOL nos anos 2000. Aqui na Bahia, onde a liderança de Jaques Wagner — através do presidente estadual Éden Valadares — parecia consolidada e pacificada, o pau começou a quebrar.
Éden não estava curtindo nada a dureza das críticas realizadas pelas tendências que faziam oposição interna a ele e resolveu agir. Brisa Moura e Gilcimar Brito, secretários setoriais de Mulheres e de Combate ao Racismo, respectivamente, foram retirados de seus postos na executiva estadual do PT, por supostamente descumprir um artigo do estatuto. A galera oposicionista, é claro, discorda e vê autoritarismo na decisão.
O que se fala nos bastidores é que Éden não vai parar por aí. Brisa, Gilcimar e também Filipe Almada podem sofrer processo administrativo interno no partido e serem expulsos, por causa da confusão armada no Encontro Territorial do PT em Salvador. Caso isso ocorra, os oposicionistas já têm o conceituado advogado eleitoralista Neomar Filho ao lado deles.
Se Brisa, Gilcimar e Almada sofrerem processos administrativos internos no PT, vai ficar feio para o partido se o vereador Luiz Carlos Suíca não passar pela mesma situação. Afinal, o edil também estava na confusão de sábado e, em um certo momento, chegou a carregar uma cadeira com gestual de arremessar nos oposicionistas. Se vale para uns, tem que valer para todos. (A Região).
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