Era uma tarde de sexta-feira, no dia 30 de dezembro de 2011. A estudante Clébia Lisboa, então com 33 anos, saiu da kitnet onde morava, no bairro Pontalzinho, centro de Itabuna. Ela planejava comprar um par de sandálias para usar na praia no réveillon, em Ilhéus, onde passaria com amigos.
Mas os planos da jovem foram bruscamente interrompidos em algum lugar. Neste ano completam doze anos do desaparecimento de Clébia, que cursava Administração na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Itabuna. O caso caminha, a passos lentos, para o rol dos possíveis crimes insolúveis.
A jovem sumiu e o mistério continua. Nada de novo foi acrescentado ao inquérito. As investigações não chegaram a ninguém, nem a lugar nenhum. E as perguntas são as mesmas: "para onde foi Clébia?" "O que aconteceu com ela?", "quem teria interesse em sua morte?", "ela realmente está morta?" "e se estiver, onde está o corpo?".
Essa história dramática não acabou e há suspeita que um caso parecido está acontecendo em Itabuna. No dia 19 de junho, a servidora pública aposentada Vera Lúcia Vaz Vieira (73 anos), foi vista pela última vez às 14h, quando almoçou com a madrinha de um de seus filhos, Klaus Nascimento (36), na casa onde mora, na Rua Major Dórea, no bairro de Castália e depois disso, ninguém teve mais contato com ela.
A ocorrência foi registrada no dia seguinte, terça-feira (20), na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna, que encaminhou o procedimento para apuração na Delegacia Territorial. O caso foi registrado como desaparecimento.
Esperamos que o sumiço de Vera não tenha o mesmo desfecho que está tendo o desaparecimento de Clébia Lisboa. E que a polícia desvende estes casos, para acalentar suas familias e amigos; haver justiça e demonstração de que investigações policiais em Itabuna, não são de "faz de conta", inabilitadas e medíocres.
Vamos ajudar as investigações: Vera Lúcia tem cabelo castanho, olhos verdes, aproximadamente 1,60 metro de altura e voz rouca. Qualquer informação pode ser comunicada às autoridades pelos telefones 190, 193 ou 197.
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