Geraldo Vandré compôs e cantou "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer" e isto foi o que fez o Delegado Moisés Damasceno há seis anos, quando assumiu a titularidade da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis). Investigações e policiamento preventivo foram suas marcas, que contribuíram para Eunápolis não ter atingido índices maiores de violência.
“Em time que está ganhando não se mexe?” (de autoria que desconheço), é o jargão que deveria servir de orientação, para o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), compreender a necessidade de fortalecer o aparato de segurança na terceira maior cidade da região do extremo sulbaiano e não o desfalcar e enfraquecer!
A transferência do delegado Moisés Damasceno para o comando da 8ª Coorpin, em Teixeira de Freitas, no lugar da delegada Valéria Fonseca, é muito ruim por duas razões: pela saída dele em si de Eunápolis, onde estava desenvolvendo um excelente trabalho e por sua substituição de uma delegada, que terá a missão de contrariar uma das mais notáveis leis do físico Isaac Newton, a da impenetrabilidade, que é a qualidade da matéria pela qual dois corpos distintos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço e ao mesmo tempo.
A delegada que substituirá Moisés Damasceno, Valéria Fonseca, que está deixando o comando da 8ª Coorpin, além de ter que se virá em dobro para obter a mesma qualidade de desempenho do colega na chefia da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Eunápolis), terá que comandar também a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Teixeira de Freitas.
Valéria Fonseca terá que ocupar dois lugares em espaço distintos e ao mesmo tempo. Este fato bizarro é surreal, pois a distância entre Teixeira de Freitas e Eunápolis é de 162 km. O tempo estimado do percurso da viagem entre as duas cidades é de aproximadamente 2h19 minutos e isto significa, que Valéria já chega com a metafísica missão de contrariar a Lei da Impenetrabilidade!
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