Correntes de salvação da Iurd, banho de pipoca em terreiros de candomblé, ebós em encruzilhadas, patuás, velas de sete dias, banho de sal grosso, rezas brabas, jejuns, vigílias, promessas, penitências e os cambaus, são as recomendações para serem realizadas pelo vereador Danilo da Nova Itabuna, em seu enfrentamento das consequências sobre ter insinuado ser cachorra, uma mulher proeminente da sociedade itabunense.
Não considerar a iminente enxurrada de "efeitos colaterais", por não ter sabido se expressar e por ter falado quando deveria se calar, é demasiadamente acreditar em papais noés, sacis pêreres e mulas sem cabeças! As circunstâncias são desfavoráveis e requerem poder de confrontação que vai além dos fatores místicos, jurídicos, ideológicos e políticos.
No adágio popular, Danilo está no "mato sem cachorro" e deverá sustentar o peso da cruz que terá que carregar, pois o presidente da Câmara Municipal, Erasmo Ávila (PSD), já acionou seu setor jurídico para tomar uma posição sobre o episódio de comparar uma mulher a uma cachorra.
Danilo deverá ser levado ao Conselho de Ética para ser julgado e neste arcabouço inquisitória, poderá ser punido com censura escrita, ou até cassação do mandato. E se a Justiça intervir no processo, o caminho de Danilo poderá ter desfecho similar ao que resultou no afastamento do vereador Dando Leone (PDT), sob acusação de "rachadinha", prática de desvio de dinheiro em benefício de políticos.
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