A indagação que dá manchete a este artigo, é tão trivial quanto as dúvidas sobre o preço de um voto para eleger vereador. Neste contexto, estamos nos restringindo à referência de eleitor e vereador venais. E talvez até sejam a maioria, mas todas regras tem suas exceções!
O eleitor ético, sério e honesto, jamais se submete à condição de mercadoria, para se fazer representar por alguém, que para ser eleito, recorre ao ilícito e isto por si só, já revela o "ovo da serpente" se manifestando para envenenar a lisura no legislativo e o antídoto é recusar votar em político que se eleger comprando votos.
O vereador que se elege apenas para se locupletar do poder; usar e abusar dos benefícios públicos para interesses pessoais e votar em troca de cargos comissionados na Prefeitura, ou exigir dinheiro (de 150 a 500 mil reais), para não afastar, ou cassar quem comanda a Prefeitura, é tão asqueroso, sórdido e desumano, quanto o político que frauda licitações para furtar o dinheiro da saúde, educação, infraestrutura, etc.
Nem todos vereadores que votam a favor de um afastamento, ou cassação de Prefeito(a), são pelegos e se vendem como são comercializados penduricalhos em leilões. Mas existem aqueles que rejeitam um determinado valor pelo voto, porque o interesse político oposto oferece mais!
Portanto, é necessário que a Justiça e sobretudo o eleitor do bem, exija que o vereador justifique seu voto, quando houver controvérsias de interesses e suspeitas de "malas de dinheiro", carregando sua decisão de votar a favor, ou compra afastamento, ou cassação de Prefeito(a).
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