Conta a história, cujo autor desconheço a identificação, que um rato olha pelo buraco na parede e vê o fazendeiro colocar uma ratoeira no canto da sala. Foi para o pátio da fazenda gritando: - Há uma ratoeira na casa! A galinha disse: - Desculpe-me seu Rato, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O porco disse: - Desculpe-me, senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser rezar. O senhor será lembrado em minhas preces. O rato dirigiu-se, então, à vaca. Ela disse: - Por acaso estou em perigo? Acho que não! O rato, então, voltou para a casa, triste e cabisbaixo.
Naquela noite, ao ouvir um barulho a mulher do fazendeiro achou que era a ratoeira e correu para ver. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. Foi assim que a galinha morreu. Como a doença da mulher continuava, os amigos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher acabou morrendo. Mais gente veio para o funeral. Para alimentar a todos o fazendeiro matou a vaca.
Em uma eleição, muitas pessoas são indiferentes e muito pouco se importam com as consequências de votarem em branco, nulo, se absterem, ou simplesmente venderem seus votos. Para essas pessoas o interesse é egoísta, imediatista e mercantilistas. Elas pensam como vacas e porcos, que não se importam com as picadas das víboras e com a leptospirose do rato.
A insanidade do eleitor que vende voto, ou vota sem consciência e responsabilidade, é causa da cidade estar com exagero de ruas esburacadas, fétidas e mal iluminadas; com postos de saúde, sem médicos, equipamentos e medicamentos e com prefeitura que era rica e ficou pobre, sob gestão de prefeito bandido do colarinho branco, que era pobre e ficou rico!
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