É fato que erramos o tempo todo! Cada um tem uma maneira de ser e de agir e, por isso, receber críticas faz parte da vida. Ao contrário do que muita gente pensa, ser criticado não é ruim. É o que nos ajuda a crescer como indivíduos e a melhorar os nossos pontos fracos. No entanto, a verdade é que nem todo mundo gosta de ser criticado, sobretudo, quando a posição é de hierarquia superior.
Ou seja, lidar com as críticas não é tão simples. Ainda mais se elas partem de quem nos é subalterno e se são frequentes. Todos cometemos erros. Nos relacionamentos, no trabalho e a convivência muito próxima levam o outro a conhecer todas as nossas facetas. É natural que algo em nossa maneira de ser ou de atuar não agrade e que isso seja manifestado através de uma crítica.
Logo, há de ser maduros e humildes para aceitar as críticas construtivas e pontuais. Muitas vezes, é o que vai melhorar a qualidade do trabalho e das pretensões. Por outro lado, existe uma grande diferença entre a crítica construtiva e a destrutiva. A crítica construtiva nos faz sair da zona de conforto. Nos leva a refletir sobre nossas falhas e hábitos nocivos. Nos ajuda a crescer. A crítica destrutiva, magoa. Machuca. Não promove a mudança e cria uma distância enorme entre as duas pessoas.
Como dito anteriormente, a maioria das pessoas não aceita bem as críticas e tem uma tendência a reagir na defensiva quando é criticada. Muitas vezes, nem se dá um tempo para pensar se ela é válida, se tem fundamento, ou não. Neste contexto, a sugestão para resolver a situação é avaliar se a crítica é construtiva ou destrutiva. Quando tiver refletido, há de se decidir se ela procede ou não. Se a crítica é construtiva, a pessoa deve reconhecê-la (talvez essa seja a parte mais difícil) e tentar mudar a sua forma de agir.
Por outro lado, se a crítica é destrutiva, a pessoa pode dizer de uma forma assertiva, mas gentil, que não concorda. Sem partir para o ataque, sem menosprezar o "crítico", porém sem ceder. Além disso, se as críticas são constantes e sem fundamento, talvez seja a hora de fazer uma autoavaliação e o subalterno compreender que ele não deve permanecer ligado a uma pessoa que é incapaz de ver suas qualidades.
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