O ex-presidente Lula reafirmou que, se eleito, pretende fazer logo no início do seu eventual governo um pacto federativo com os 27 governadores escolhidos nos estados, seja qual for a filiação partidária deles. A declaração de Lula, que aconteceu em entrevista ao apresentador Ratinho, no SBT, na quinta-feira (22), vai na contramão da principal estratégia eleitoral do PT na Bahia, de que é preciso ter governador e presidente filiados ao mesmo partido.
A perspectiva do ex-presidente foi traduzida como uma espécie de “tanto faz”, que ironicamente é o mote de ataque dos petistas à estratégia de palanque aberto adotada pelo ex-prefeito de Salvador e candidato do União Brasil ao governo da Bahia, ACM Neto.
“Se você fosse candidato, eu iria conversar com você com o mesmo respeito que eu converso com alguém do PT. Sabe o que acontece? Eu respeito as pessoas, não é a pessoa individual, não é o cidadão governador. Para mim, não tem nenhum problema reunir com prefeitos e governadores.”, garantiu Lula, respondendo ao apresentador Ratinho.
“Um compromisso que eu vou fazer, se eu ganhar as eleições, na primeira semana, eu vou chamar os 27 governadores para a gente repactuar o ente federativo. Eu quero paz e amor. O Lulinha paz e amor voltou com força total”, completou o ex-presidente.
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